Com investimento de R$ 140 milhões, Paraná aprimora monitoramento de desastres

14/10/2024
O Governo do Estado está finalizando dois importantes projetos para tornar o Paraná mais resiliente a eventos naturais extremos. Desenvolvidos em parceria pelo Instituto Água e Terra, IAT, e o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná, Simepar, os programas Monitora Paraná e o Monitora Litoral começarão a ser implementados ainda neste ano. A proposta é focada no aprimoramento da estrutura de monitoramento de desastres ambientais por meio da coleta de dados, ações de mapeamento, aprimoramento de sistemas de alertas de desastres, aquisição de novos equipamentos e modernização de sistemas de informação. O investimento é de 140 milhões de reais, metade para cada proposta, e será financiado em parte com os recursos pagos pela compensação do acidente ambiental da Petrobras em 2000 em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, liberados neste ano pela Justiça Federal. O IAT e o Simepar são órgãos vinculados à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Sustentável, Sedest. O secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza, destaca as ações feitas em prol do Simepar. // SONORA EVERTON SOUZA //

O Monitora Paraná objetiva ações de identificação de vulnerabilidades em áreas de proteção ambiental, como Unidades de Conservação, Corredores Ecológicos e Áreas Estratégicas de Conservação e Restauração, espaços que reúnem ecossistemas que podem ser prejudicados por eventos climáticos extremos, como os incêndios florestais que assolaram o Estado nos últimos meses. O diretor-presidente do Simepar, Paulo de Tarso, explica sobre o programa Monitora Paraná. // SONORA PAULO DE TARSO //

Os novos projetos se juntam ao arcabouço já existente do Governo do Estado para a prevenção de desastres naturais. Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria Defesa Civil e a Sedest, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. (Repórter: Victor Luís)