Com detonações de rocha frequentes, obra na PR-170 em Pinhão tem restrições de tráfego

02/02/2024
O DER/PR, Departamento de Estradas de Rodagem, avança nas obras de recuperação emergencial da PR-170 em Pinhão, na região Centro-Sul, com a necessidade de detonações de rochas em praticamente todas as semanas desde o início do ano. Os trabalhos nas pistas estão concentrados no quilômetro 467, próximo ao local conhecido como Curva da Ferradura. As explosões produzem várias toneladas de rochas, que são removidas por maquinário pesado e transportadas por caminhão, operação realizada ao longo de vários dias após as detonações. Para garantir trafegabilidade aos usuários, ainda que de forma restrita, os trechos são liberados nos seguintes intervalos: do meio-dia até uma da tarde; e das 6 da tarde às 6 da manhã do dia seguinte. Nos outros horários, máquinas e caminhões trabalham para remover e transportar toneladas de rochas em obra emergencial. A restrição se aplica somente a veículos pesados, com os veículos de passeio podendo utilizar como desvio uma estrada municipal não pavimentada, no acesso para a Escola Municipal Nova Divinéia, que passa por vários pontos turísticos locais até retornar à rodovia, próximo à Usina Hidrelétrica Governador Bento Munhoz da Rocha Netto. Veículos pesados que escolham não aguardar pelos intervalos de liberação podem utilizar como rota alternativa a BR-373, no sentido Candói, ou a BR-153, no sentido Rebouças. As rochas produzidas pelas detonações são utilizadas nos serviços de recuperação dos taludes, em substituição ao solo danificado, assim como na execução da sub-base das novas pistas de rolamento. A obra também prevê recuperação do sistema de drenagem, contenção, nova sinalização, instalação de dispositivos de segurança, e serviços complementares. O investimento é de 24 milhões e 782 mil reais, com prazo de execução de 180 dias. Em novembro passado a PR-170 sofreu uma série de danos causados pelas fortes chuvas que castigaram o Estado, com rachaduras no pavimento, deslocamento de talude, escorregamento de materiais, e danos no sistema de drenagem ao longo de vários quilômetros, entre o distrito de Faxinal do Céu, em Pinhão, até o território de Bituruna, após a usina hidrelétrica. (Repórter: Felippe Salles)