Com aumento de emergências, Paraná investe R$ 55 milhões em equipamentos de Defesa Civil

13/08/2024
A Defesa Civil do Paraná investiu cerca de 55 milhões de reais desde 2021, quando começou a executar orçamento próprio, em novos equipamentos para estruturar o atendimento às prefeituras em situações extremas. Foram adquiridos 33 caminhões, uma viatura de intervenção imediata para apoio de ações de combate a incêndios, 114 carros, 391 motosserras, 71 almofadas pneumáticas, 57 desencarceradores e 50 kits de atendimento emergencial. Eles foram entregues às Defesas Civis municipais, de acordo com as necessidades de cada local. Os materiais destinados aos municípios auxiliam tanto nas ações de resposta quanto nas ações preventivas, permitindo a atuação das defesas civis para verificação de áreas de risco e monitoramento nos locais, por exemplo. Para este ano está prevista a contratação de um Sistema de Monitoramento de Apoio ao Alerta de Desastre. O investimento será de 4 milhões e 900 mil reais, resultado da parceria com o Instituto Água e Terra e o Banco Mundial, parte do projeto Paraná Eficiente. O novo sistema vai qualificar as ferramentas de alertas já existente com base na interpretação e integração de dados. A Defesa Civil também vai adquirir estações telemétricas hidrológicas, ampliando a rede observacional e as informações meteorológicas do Estado, o que permite a tomada de decisões antecipadas. Todo esse investimento é importante diante do aumento de casos extremos. Sempre que um evento climático ou de saúde pública compromete substancialmente a rotina de um local, pode ser decretada a situação de emergência ou o estado de calamidade pública. Esse decreto é emitido pelo município quando se concentra em uma única cidade ou pela Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, no caso de uma região maior. Além disso, a Defesa Civil também auxilia municípios com a construção de planos de contingência e formação de profissionais para atendimento em situações adversas. O monitoramento constante, o mapeamento das áreas de risco e a comunicação rápida com a população são prioridade nas atividades desenvolvidas. (Repórter: Gustavo Vaz)