Com aumento de casos de coqueluche, Saúde reforça importância da vacinação
04/09/2024
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quarta-feira o boletim semanal do perfil epidemiológico da coqueluche. De acordo com o novo documento os números continuam a subir. Desde o início do ano foram registrados 302 casos e uma morte no Paraná. Por ser altamente transmissível e prevenível, a Sesa alerta a população sobre a importância de manter atualizada a vacinação contra a doença. A maioria das confirmações deste ano é da 2ª Regional de Saúde Metropolitana, com 185 casos, seguida da 3ª Regional de Ponta Grossa com 35 casos, 17ª de Londrina com 19 e a 1ª Regional de Paranaguá com 16. A morte aconteceu em Londrina e outros quatro permanecem em investigação. De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, em 2019 o Paraná registrou 101 casos de coqueluche; em 2020 foram 26; em 2021 nove; em 2022 foram cinco casos e no ano passado 17. A coqueluche é uma doença infecciosa que afeta as vias respiratórias, causando crises de tosse seca e falta de ar. Estima-se que uma pessoa com coqueluche pode infectar de 12 a 17 outros indivíduos. A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada, por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes. Apesar dos sintomas serem parecidos com os de um resfriado, com febre, tosse, coriza, dores no corpo e cansaço, sem tratamento adequado a tosse pode aumentar consideravelmente. A doença acomete principalmente crianças e lactentes até os seis meses de idade e a vacinação é a principal forma de controle. O imunizante faz parte do Calendário Nacional de Vacinação do SUS e está disponível nos postos de saúde do Estado. A imunização contra a doença nas crianças acontece por meio da vacina pentavalente e DTPA. A primeira deve ser aplicada em três doses, aos dois, quatro e seis meses de vida. Já a DTP deve ser administrada como reforço aos 15 meses e aos quatro anos. Confira o boletim da coqueluche e mais informações sobre a doença no site www.saude.pr.gov.br. (Repórter: Victor Luís)