Com aumento de 13%, 1º semestre termina com R$ 63,7 milhões em multas por desmatamento
09/07/2024
O Governo do Paraná, por meio do IAT, Instituto Água e Terra, aplicou mais de 63 milhões de reais em multas por desmatamento ilegal no primeiro semestre de 2024, um aumento de 13,5% em relação ao ano anterior. A maioria das infrações foi relacionada a danos na Mata Atlântica. Os recursos das multas são destinados ao Fundo Estadual do Meio Ambiente para financiar projetos de preservação ambiental. Nos primeiros seis meses do ano, foram emitidos 2 mil 715 Autos de Infração Ambiental por desmatamento, um aumento de 27% em comparação com 2023. No total, o número de multas ambientais subiu 20,5%, alcançando 4 mil 815. O gerente de Monitoramento e Fiscalização do IAT, Álvaro Cesar de Goes, fala sobre as ações de combate aos crimes ambientais no Paraná. // SONORA ALVARO GOES //
É justamente o rigor no serviço de fiscalização, reforçou ele, um dos pilares da redução do desflorestamento e de outros crimes ambientais no Estado, como a pesca predatória e a ocupação irregular do solo. Por meio da vigilância, o Paraná conseguiu reduzir em 70,7% a supressão ilegal da Mata Atlântica ao longo do ano passado. A área desmatada no Estado passou de 4 mil e 35 hectares em 2022 para mil 180 hectares em 2023, segundo levantamento da Plataforma MapBiomas. O IAT ainda divulgou que o Paraná teve um aumento significativo na cobertura florestal natural, passando de 54 mil 856 km² em 2017 para 55 mil e 61 km² em 2022, o que equivale a mais de 20 mil campos de futebol. O Paraná foi o único estado do Sul do Brasil a registrar esse crescimento, enquanto Santa Catarina e Rio Grande do Sul apresentaram reduções na vegetação durante o mesmo período. A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar os crimes contra a flora e a fauna silvestres. Quem comete esses crimes enfrenta penalidades severas previstas na Lei de Crimes Ambientais. O principal canal de denúncia é o Disque-Denúncia 181, que permite análise e verificação das informações. No IAT, denúncias podem ser registradas na Ouvidoria, pelo Fale Conosco ou nos escritórios regionais. Fornecer detalhes precisos sobre a ocorrência facilita a apuração e a ação das equipes. (Repórter: Gabriel Ramos)
É justamente o rigor no serviço de fiscalização, reforçou ele, um dos pilares da redução do desflorestamento e de outros crimes ambientais no Estado, como a pesca predatória e a ocupação irregular do solo. Por meio da vigilância, o Paraná conseguiu reduzir em 70,7% a supressão ilegal da Mata Atlântica ao longo do ano passado. A área desmatada no Estado passou de 4 mil e 35 hectares em 2022 para mil 180 hectares em 2023, segundo levantamento da Plataforma MapBiomas. O IAT ainda divulgou que o Paraná teve um aumento significativo na cobertura florestal natural, passando de 54 mil 856 km² em 2017 para 55 mil e 61 km² em 2022, o que equivale a mais de 20 mil campos de futebol. O Paraná foi o único estado do Sul do Brasil a registrar esse crescimento, enquanto Santa Catarina e Rio Grande do Sul apresentaram reduções na vegetação durante o mesmo período. A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar os crimes contra a flora e a fauna silvestres. Quem comete esses crimes enfrenta penalidades severas previstas na Lei de Crimes Ambientais. O principal canal de denúncia é o Disque-Denúncia 181, que permite análise e verificação das informações. No IAT, denúncias podem ser registradas na Ouvidoria, pelo Fale Conosco ou nos escritórios regionais. Fornecer detalhes precisos sobre a ocorrência facilita a apuração e a ação das equipes. (Repórter: Gabriel Ramos)