Com apoio do IDR-Paraná, avocado da região Norte ganha o mercado europeu

14/02/2024
Produzir abacate para a exportação vem rendendo bons lucros aos produtores da região Norte do Paraná. Atualmente, onze produtores de Nova América da Colina, Assaí e São Sebastião da Amoreira se dedicam ao plantio do avocado, também conhecido como abacate hass. Os produtores têm o acompanhamento dos extensionistas do IDR-Paraná, Instituto de Desenvolvimento Rural, em todas as etapas da produção para que atendam às exigências do mercado internacional e conquistem mais consumidores. O fruto tem casca grossa e verde escura e seu peso fica entre 200 e 350 gramas. Menor que o abacate tropical, o avocado tem mercado certo no Exterior. A colheita no Paraná começa no fim deste mês e toda a produção é destinada a consumidores europeus, repetindo um comércio que começou em 2020 e se expande ano após ano. Os preços do avocado são de 50% a 100% superiores aos valores do abacate tropical. Nesta safra, os três municípios paranaenses devem colher em torno de 80 toneladas do fruto. O cultivo de avocado na região Norte começou como forma de diversificar a produção de frutas, como laranja, tangerina, limão e abacate tropical. Ele é tocado por produtores associados à Cooperativa dos Fruticultores de Nova América da Colina e Região. A cooperativa também comercializa uva fina de mesa. Cinco produtores deram o pontapé inicial e hoje o avocado ocupa 20 hectares nos três municípios. Toda a produção é vendida para uma empresa de Bauru, de São Paulo, que exporta o fruto para a Europa. Um diferencial que tem estimulado o plantio é a remuneração obtida com o avocado. Neste mês, a empresa que compra a produção na região Norte do Paraná chegou a pagar nove reais pelo quilo, para frutos com peso entre 306 e 365 gramas. Em março, com a maior oferta, o preço cai para sete reais o quilo. Já o abacate tradicional é negociado entre um e dois reais o quilo. A proximidade da região Norte com os grandes exportadores de avocado do País, localizados em São Paulo, facilita a comercialização. No ano passado o fruto rendeu, a cada produtor, uma renda aproximada de 36 mil reais. Além de produzir frutas visualmente atraentes, o produtor de avocado precisa garantir que a produção não tenha qualquer resíduo de agrotóxico, atendendo aos padrões de qualidade do mercado europeu. Para isso, os agricultores paranaenses contam com os extensionistas do IDR-Paraná que orientam sobre o uso de produtos biológicos, prioritariamente, durante todo o ciclo de produção. Todos os detalhes em www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)