Com apoio do IDR-Paraná, abelhas produzem mel e aumentam produção de grãos no Noroeste
22/07/2024
No sítio Roda d’Água, em Floresta, no Noroeste do Paraná, o cultivo de grãos e a apicultura coexistem de forma harmoniosa. Com 80 colmeias, a família Jung, proprietária da área, transformou as abelhas em aliadas na produção de soja e milho. Além do mel, as abelhas contribuem significativamente para o aumento da produção de grãos. A prática, que começou após a geada negra de 1975, é mantida com manejo cuidadoso, evitando agrotóxicos durante o período de coleta de pólen. Nos anos 1990, orientações da Emater ajudaram a aprimorar essa convivência, beneficiando tanto o ambiente quanto a economia local. De acordo com Eduardo Mazzuchelli, coordenador regional de Lavouras do IDR-Paraná, de Maringá, já se sabia que a abelha aumentava a produtividade da soja, mas até pouco tempo atrás não havia uma avaliação oficial do impacto das colmeias nas lavouras. // SONORA EDUARDO MAZZUCHELLI //
Na propriedade da família Jung são mantidas colmeias com abelhas europa e espécies nativas, sem ferrão. Atualmente as colmeias produzem 2 mil quilos de mel que representam 20% da renda da propriedade. As abelhas garantem o pagamento das despesas da casa da família quando a soja não tem bom preço. Os produtores já têm uma marca, Mel Floresta, com registro no Sistema de Inspeção Municipal e entregam mel para a clientela da região. O mel é tipificado como silvestre, já que as abelhas coletam pólen das flores da soja e de outras plantas nativas no restante do ano. Manter colmeias em uma área com soja nem sempre é fácil. Em 2009 os proprietários perderam 50% das colmeias, em virtude da deriva de agrotóxicos de outras propriedades. Eduardo Mazzuchelli observou que o papel do IDR-Paraná, atualmente, é fazer com que outros produtores adotem esse modelo, divulgando as vantagens do consórcio abelhas-grãos. (Repórter: Gabriel Ramos)
Na propriedade da família Jung são mantidas colmeias com abelhas europa e espécies nativas, sem ferrão. Atualmente as colmeias produzem 2 mil quilos de mel que representam 20% da renda da propriedade. As abelhas garantem o pagamento das despesas da casa da família quando a soja não tem bom preço. Os produtores já têm uma marca, Mel Floresta, com registro no Sistema de Inspeção Municipal e entregam mel para a clientela da região. O mel é tipificado como silvestre, já que as abelhas coletam pólen das flores da soja e de outras plantas nativas no restante do ano. Manter colmeias em uma área com soja nem sempre é fácil. Em 2009 os proprietários perderam 50% das colmeias, em virtude da deriva de agrotóxicos de outras propriedades. Eduardo Mazzuchelli observou que o papel do IDR-Paraná, atualmente, é fazer com que outros produtores adotem esse modelo, divulgando as vantagens do consórcio abelhas-grãos. (Repórter: Gabriel Ramos)