Com apoio de incubadora da UEL, startup atua na logística reversa de tecidos de nylon
22/06/2021
A startup Poliverde Logística Reversa e Reciclagem, incubada na Incubadora Internacional de Empresas de Base Tecnológica da UEL, foi selecionada recentemente em edital do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico para o recebimento de 90 mil reais em bolsas de pesquisa. A empresa, sediada na universidade, vai reforçar as pesquisas sobre logística reversa de tecidos de nylon. Há pouco mais de um ano incubada, se prepara para atingir uma escala industrial. Já produziu seus primeiros lotes de pellets e está em processo de validação. Para o químico Jonathan Baumi, um dos sócios da empresa, a Poliverde ocupa-se do processo de logística reversa de tecidos em poliamida. // SONORA JONATHAN BAUMI. // A Poliverde vai utilizar os recursos do edital nacional para custear o trabalho de um biólogo que vai ser o responsável pelo desenvolvimento de estudos para aprimorar o tratamento de resíduo com glicerina, a partir do cultivo com microalgas. A Poliverde recolhe os tecidos antes que eles sejam descartados em lixões. Na empresa o material é tratado com um processo de separação entre a poliamida e os outros materiais que compõem o tecido. Esse produto, por fim, deve ser aferido em sua qualidade para, depois, ser comercializado e reinserido na cadeia produtiva, em empresas do setor automotivo, de engrenagens, braçadeiras ou fios de nylon. A empresa está incubada em um barracão, localizado na UEL, onde divide espaço com outra startup. Em um ano, já foi selecionada, em outra oportunidade, um edital de chamada pública da Fundação Araucária. (Repórter: Marcelo Galliano)