Com apoio da Defesa Civil, Morretes e União da Vitória avaliam alcance do novo alerta
19/08/2024
Desde o início do teste nacional do Defesa Civil Alerta, servidores das defesas civis de Morretes, União da Vitória e do Paraná estão em contato com moradores de áreas de risco para avaliar a recepção da nova tecnologia. O sistema usa geolocalização para emitir avisos diretamente nos celulares, sem necessidade de cadastro. Desenvolvido pelo governo federal, o sistema visa alertar a população sobre eventos severos e já é utilizado em países como Estados Unidos e Alemanha. As prefeituras devem enviar a avaliação do teste até 10 de setembro para possíveis ajustes. Em Morretes, 23 áreas de risco, com quase 4 mil residências, estão sendo monitoradas. Na segunda-feira, servidores visitaram os bairros Vila Freitas e Raia Velha para coletar informações e garantir que os alertas estejam alcançando as comunidades que mais precisam. O capitão Marcos Vidal, da Defesa Civil Estadual, explica como funciona o contato com os moradores. // SONORA MARCOS VIDAL //
Na casa do construtor Júlio César dos Santos, as nove pessoas que estavam no local receberam a mensagem no dia do teste. Ele mora há 40 anos no bairro Raia Velha e já perdeu as contas de quantas cheias alcançaram os imóveis do terreno. // SONORA JULIO CESAR //
70% da área do município está suscetível a enchentes ou deslizamentos, o que reforça a relevância deste alerta. Ao todo, quase 4 mil imóveis estão localizados nestas áreas onde vivem mais de 13 mil pessoas. As famílias desses locais, por exemplo, também já sabem que pelo plano de contingência devem ir para locais seguros indicados previamente pelas equipes. Novas reuniões e simulados estão previstos para os próximos meses. Edson Alves, coordenador da Defesa Civil de Morretes, afirma que a nova tecnologia foi bem recebida pelos moradores. // SONORA EDSON ALVES //
Em União da Vitória, mais de 400 moradores responderam perguntas sobre o teste e aprovaram a novidade. Ao todo, são 13 áreas de risco distribuídas em bairros como Cidade Jardim, São Bernando, Fonte Nova e Sagrada Família, localizados na margem do rio Iguaçu. As medições constantes realizadas pela Defesa Civil permitem ao município estimar o nível do rio para as próximas 24 horas e se mobilizar para a retirada preventiva das pessoas. No ano passado, a enchente afetou 40% da área de União da Vitória, alcançou 6 mil 665 imóveis e afetou quase 18 mil pessoas. (Repórter: Gabriel Ramos)
Na casa do construtor Júlio César dos Santos, as nove pessoas que estavam no local receberam a mensagem no dia do teste. Ele mora há 40 anos no bairro Raia Velha e já perdeu as contas de quantas cheias alcançaram os imóveis do terreno. // SONORA JULIO CESAR //
70% da área do município está suscetível a enchentes ou deslizamentos, o que reforça a relevância deste alerta. Ao todo, quase 4 mil imóveis estão localizados nestas áreas onde vivem mais de 13 mil pessoas. As famílias desses locais, por exemplo, também já sabem que pelo plano de contingência devem ir para locais seguros indicados previamente pelas equipes. Novas reuniões e simulados estão previstos para os próximos meses. Edson Alves, coordenador da Defesa Civil de Morretes, afirma que a nova tecnologia foi bem recebida pelos moradores. // SONORA EDSON ALVES //
Em União da Vitória, mais de 400 moradores responderam perguntas sobre o teste e aprovaram a novidade. Ao todo, são 13 áreas de risco distribuídas em bairros como Cidade Jardim, São Bernando, Fonte Nova e Sagrada Família, localizados na margem do rio Iguaçu. As medições constantes realizadas pela Defesa Civil permitem ao município estimar o nível do rio para as próximas 24 horas e se mobilizar para a retirada preventiva das pessoas. No ano passado, a enchente afetou 40% da área de União da Vitória, alcançou 6 mil 665 imóveis e afetou quase 18 mil pessoas. (Repórter: Gabriel Ramos)