Com US$ 5,4 bilhões no 1º trimestre, Paraná segue como maior exportador do Sul

08/04/2024
As exportações do Paraná somaram cinco bilhões e 420 milhões de dólares no 1º trimestre, um acréscimo de 4,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Com esse aumento, o Estado manteve a primeira posição na região Sul. O balanço foi levantado e tabulado pelo Ipardes, a partir dos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. A soja em grão, com aumento de 161%, o açúcar bruto, que teve alta de 105%, e o açúcar refinado, cujas exportações cresceram em 381%, contribuíram significativamente para o incremento das vendas ao Exterior no período. Além dos produtos do agronegócio, também houve crescimento significativo nas exportações de geradores e transformadores elétricos, com elevação de 307% no período. Apenas as exportações de alimentos cresceram 19% entre os dois trimestres, saltando de dois bilhões e 900 milhões de dólares para três bilhões e 400 milhões. De acordo com o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado, os resultados reafirmam a diversificação da pauta das vendas estaduais ao mercado internacional. // SONORA JORGE CALLADO //

A China registrou acréscimo de 71% nas aquisições de bens produzidos no Estado, passando a responder por uma fatia de 26% do total das exportações do Paraná entre janeiro e março. As vendas para o país asiático subiram de 823 milhões para um bilhão e 400 milhões de dólares de um trimestre para outro. A seguir, estão os Estados Unidos, responsável por 6,4% do total das receitas em dólares geradas pelas exportações estaduais, somando 347 milhões de dólares; e a Argentina, com uma participação relativa de 3,8%, ou 205 milhões. Já no que se refere às importações, foram registradas compras de quatro bilhões e 200 milhões de dólares pelo Paraná no 1º trimestre, o que resultou em um saldo comercial, que é o resultado das exportações menos importações, de um bilhão e 200 milhões de dólares positivos no período. Jorge Os principais produtos importados pelo Estado foram os óleos e combustíveis, com 327 milhões de dólares, e autopeças, com 279 milhões. (Repórter: Gustavo Vaz)