Com 588 mil de procedimentos, Paraná bateu recorde de cirurgias eletivas em 2023

11/03/2024
O Paraná registrou 588.795 cirurgias eletivas em 2023, o maior número dos últimos 10 anos no Estado. Foram 100 mil cirurgias a mais do que em 2022, alta de 20,5%. O quantitativo é de procedimentos realizados em unidades próprias e também em serviços parceiros credenciados. Os dados são da Secretaria de Estado da Saúde. O resultado é fruto do programa Opera Paraná, criado em 2022 para reduzir a fila de espera por cirurgias eletivas, que tinha aumentado por conta da pandemia, e regionalizar os serviços de saúde. Na primeira fase foram destinados 150 milhões de reais, sendo o maior programa de cirurgias eletivas da história do Paraná. O governo estadual já destinou outros 150 milhões para a segunda fase. A expectativa é que mais serviços de saúde se credenciem para as cirurgias de maior demanda no Estado: das vias aéreas e superiores, da face, da cabeça e do pescoço; do aparelho da visão; do aparelho digestivo; do sistema osteomuscular e do aparelho geniturinário. O secretário da Saúde, Beto Preto, destacou que o atendimento rápido aos pacientes que aguardam esses procedimentos é uma prioridade. // SONORA BETO PRETO // 

Em 2022, logo após o período mais crítico da pandemia e da ampla campanha de imunização, já houve um crescimento de 47% nos procedimentos cirúrgicos eletivos na comparação a 2021, ano ainda impactado pela Covid-19. Segundo dados da Central de Acesso a Regulação do Paraná, 59.501 pacientes têm indicação de cirurgia eletiva no Estado e aguardam pelo procedimento. Outras pessoas estão na etapa de consultas ou exames para avaliar se há indicação. As informações são preliminares e os pacientes são inseridos neste sistema pelas secretarias municipais de saúde, e a cirurgia é confirmada pelos prestadores dos serviços. Os municípios de gestão plena, como Curitiba, possuem sistemas próprios e, por isso, a maioria dos pacientes que residem nestas cidades são regulados pela própria secretaria municipal. Somando a demanda nos serviços sob gestão estadual e dos municípios de gestão plena, a estimativa é que cerca de 200 mil pacientes aguardam por uma cirurgia eletiva. (Repórter: Gustavo Vaz)