Com 12,2 mil acidentes somente neste ano, Saúde alerta para o risco de quedas de idosos

19/06/2024
O Samu e o Siate registraram, somente nos primeiros seis meses do ano, 11.856 ocorrências por quedas de pessoas entre 60 e 103 anos, no Paraná. Além dos chamados de urgência, houve ainda 1.052 atendimentos na Atenção Primária à Saúde pelo mesmo motivo. Em 2023, o número ultrapassou 30 mil registros. Escorregões, tropeços, passos em falso e falta de equilíbrio são as causas mais frequentes de quedas de pessoas acima de 60 anos. Com um grau mais leve ou grave, elas são comuns nessa faixa etária e podem acarretar sérias consequências ou ainda deixar sequelas. A Secretaria de Estado da Saúde chama a atenção da população em geral, profissionais de saúde e cuidadores para esse cenário. De acordo com o Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, no ano passado 1.214 pessoas idosas no Estado perderam a vida em decorrência das quedas, sejam elas de mesmo nível ou de nível elevado. Segundo a médica geriatra da Divisão de Atenção à Saúde do Idoso da Secretaria da Saúde, Caren Cristiane Muraro, a queda é bastante comum, mas que não deve ser um acontecimento normal do envelhecimento. // SONORA CAREN CRISTIANE MURARO //

De acordo com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, do Ministério da Saúde, os fatores de risco que mais se associam às quedas são: idade avançada; história prévia de quedas; imobilidade; baixa aptidão física; fraqueza muscular de membros inferiores; fraqueza do aperto de mão; equilíbrio diminuído; marcha lenta com passos curtos; dano cognitivo; doença de Parkinson; sedativos, hipnóticos ou ansiolíticos. A residência é o local onde a maioria das quedas e outros acidentes acontecem. É importante conhecer e corrigir os riscos no ambiente; ingerir líquidos e manter alimentação saudável; evitar comportamentos de risco; fazer avaliações periódicas de saúde incluindo visão e audição; usar sempre os óculos, aparelho de audição, além de bengalas e andador quando recomendados; usar somente medicamentos prescritos pelo médico, além de fazer exercícios regularmente. (Repórter: Gustavo Vaz)