Codesul vai assumir pauta internacional dos governos da região Sul
11/02/2020
O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta terça-feira, em Brasília, da reunião do Conselho de Desenvolvimento e Integração do Sul, Codesul, bloco que reúne o Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Ele também acompanhou a oitava edição do Fórum Nacional de Governadores, que teve a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, e se reuniu com o secretário Nacional de Transportes, Marcelo da Costa Vieira. No encontro do Codesul, com a participação do presidente do conselho, o governador gaúcho Eduardo Leite, foi discutida a possibilidade de a entidade assumir a pauta internacional dos quatro estados, fazendo a articulação entre os governos, países e blocos econômicos internacionais. A ideia é ampliar a presença física dos estados do Sul e também do Mato Grosso do Sul em outros países e continentes, com interesse especial pela China, um dos principais parceiros comerciais do bloco. O Codesul recebeu dois convites para a instalação de escritórios de representação no País. O governador Ratinho Junior destacou o trabalho de aproximação entre os estados. // SONORA RATINHO JUNIOR //
No encontro em Brasília, também foi confirmado um acordo de cooperação alinhado no ano passado entre a Organização dos Estados Americanos, OEA, e o Zicorsur, Zona de Integração do Centro-Oeste da América do Sul, bloco que integra 70 províncias de sete países e do qual o Codesul faz parte. O objetivo do acordo é alcançar o desenvolvimento sustentável, melhorar a competitividade e fortalecer institucionalmente os estados, de acordo com o secretário-executivo do Codesul no Paraná, Wilson Quinteiro. // SONORA WILSON QUINTEIRO //
Outro ponto abordado na reunião foi a retomada das discussões para a implantação do Fundo de Desenvolvimento do Sul, Fundosul, um fundo orçamentário similar aos que já existem nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Um dos objetivos é garantir investimentos para obras de infraestruturas frente a grande diferença de transferências da União aos estados, visto que o Sul do país recebe apenas 10% dos recursos federais. Outro encontro desta terça-feira em Brasília, o Fórum Nacional de Governadores tratou do fim da tributação do ICMS sobre combustíveis. Os governadores concordaram em debater o tema de forma mais técnica na reforma tributária e no pacto federativo, pautas que estão em discussão em Brasília. O ministro Paulo Guedes tem o mesmo entendimento dos estados de que é impossível abrir mão de receita de forma imediata. Também foram alvo de debate o Plano de Equilíbrio Fiscal, a renovação do Fundeb, a revisão do Pacto Federativo, a distribuição dos royalties de petróleo, a securitização das dívidas e a extinção de 281 fundos públicos. (Repórter: Rodrigo Arend)
No encontro em Brasília, também foi confirmado um acordo de cooperação alinhado no ano passado entre a Organização dos Estados Americanos, OEA, e o Zicorsur, Zona de Integração do Centro-Oeste da América do Sul, bloco que integra 70 províncias de sete países e do qual o Codesul faz parte. O objetivo do acordo é alcançar o desenvolvimento sustentável, melhorar a competitividade e fortalecer institucionalmente os estados, de acordo com o secretário-executivo do Codesul no Paraná, Wilson Quinteiro. // SONORA WILSON QUINTEIRO //
Outro ponto abordado na reunião foi a retomada das discussões para a implantação do Fundo de Desenvolvimento do Sul, Fundosul, um fundo orçamentário similar aos que já existem nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Um dos objetivos é garantir investimentos para obras de infraestruturas frente a grande diferença de transferências da União aos estados, visto que o Sul do país recebe apenas 10% dos recursos federais. Outro encontro desta terça-feira em Brasília, o Fórum Nacional de Governadores tratou do fim da tributação do ICMS sobre combustíveis. Os governadores concordaram em debater o tema de forma mais técnica na reforma tributária e no pacto federativo, pautas que estão em discussão em Brasília. O ministro Paulo Guedes tem o mesmo entendimento dos estados de que é impossível abrir mão de receita de forma imediata. Também foram alvo de debate o Plano de Equilíbrio Fiscal, a renovação do Fundeb, a revisão do Pacto Federativo, a distribuição dos royalties de petróleo, a securitização das dívidas e a extinção de 281 fundos públicos. (Repórter: Rodrigo Arend)