Cirurgia rara de cotovelo devolve movimento a paciente do Hospital do Trabalhador, em Curitiba

17/07/2019
Uma cirurgia rara e complexa realizada no HT, Hospital do Trabalhador, em Curitiba, devolveu boa parte dos movimentos do cotovelo de um paciente que estava há três anos com graves limitações. Maikon Costa, de 31 anos, sofreu uma luxação jogando futebol, não teve tratamento adequado e já não conseguia usar o braço esquerdo para tarefas simples, como higiene e alimentação. Agora, ele já consegue executar ações como pentear os cabelos e levar a mão à boca. O procedimento foi feito pela equipe da ortopedia cirúrgica do CHR, Centro Hospitalar de Reabilitação. A unidade atende 100% pelo SUS e, recentemente, passou a integrar o Complexo Hospitalar do Trabalhador, que faz parte da Rede de Unidades Próprias do Governo do Paraná. Foi a primeira vez que esse tipo de cirurgia foi feita no local devido ao alto nível de especialização médica e materiais exigidos. Uma outra condição especial possibilitou o procedimento: a diretoria do hospital, com apoio da Secretaria de Estado da Saúde, providenciou o material de órtese necessário, um fixador externo articulado de cotovelo para ser colocado no braço do paciente. Segundo o médico Douglas Schumann, responsável pela cirurgia, o procedimento foi complexo e o equipamento de órtese permitiu uma recuperação adequada no pós-operatório. // SONORA DOUGLAS SCHUMANN //
No décimo dia do pós-cirúrgico o paciente conseguiu movimentar o braço, o que foi considerado uma grande conquista na área da cirurgia ortopédica. Um mês após a cirurgia, sendo submetido à fisioterapia específica, Maikon fazia flexão e extensão do cotovelo com o fixador externo e, depois de 4 meses, já levava as mãos à cabeça e à boca. O diretor-geral do Complexo Hospitalar do Trabalhador, Geci Labres de Souza, afirma que divulgação deste tratamento de excelência feito em um hospital público é importante, pois assim é possível destacar a ação do corpo clínico e direção da CHR, que integra o Complexo do Hospital do Trabalhador. A cirurgia de Maikon foi realizada há cerca de 7 meses, e a fisioterapia acontece até o mês que vem. (Repórter: Rodrigo Arend)