Cinemis tem foco na natureza brasileira neste mês de setembro

30/08/2019
O Cinemis, programação permanente de filmes do Museu da Imagem e do Som do Paraná, exibe filmes brasileiros neste mês de setembro que, de alguma maneira, desbravam a natureza como cenário ou mesmo como assunto principal. As sessões acontecem às terças e quintas-feiras, sempre às quatro horas da tarde e a entrada é gratuita. A programação abre na próxima terça-feira, com um longa-metragem que conta um encontro entre índios na Ilha do Bananal, no estado de Tocantins. O filme teve como base antigas fitas VHS que documentam a colonização do Brasil Central. Na quinta-feira, dia 5, o Dia da Amazônia, é exibido o premiado Hiper mulheres, uma produção do projeto Vídeo nas Aldeias. O CineMIS também exibe o documentário Sob a pata do boi, que faz um panorama histórico e econômico da pecuária no país e o impacto ambiental na floresta amazônica. Entre os longas-metragens de ficção, estão o singelo Jonas e o circo sem lona, e o divertido Apart Horta. Nos dois filmes, a natureza permeia as relações interpessoais. Quase todos os filmes do CineMIS estão no site www.videocamp.com de forma gratuita. Segundo a diretora do Museu da Imagem e do Som do Paraná, Cristiane Senn, a programação surge em um contexto em que se fazem urgentes as reflexões sobre o chão em que pisamos.// SONORA CRISTIANE SENN//A programação de filmes deste mês de setembro também exibe Baré, povo do rio, que retrata a vida e os costumes dos habitantes do Noroeste amazônico que falam a língua difundida pelos carmelitas no período colonial. Também tem A grande nuvem cinza, que acompanha por três anos a vida de cinco famílias plantadoras de tabaco da Região Central do Paraná. O filme esteve em diversos festivais no Brasil e no mundo, como na Romênia e em Portugal, onde ganhou o Prêmio do Júri. O último filme exibido no mês é Sementes do Nosso Quintal, que planta uma semente de esperança para o futuro por meio da educação. O Museu da Imagem e do Som do Paraná fica na Rua Barão do Rio Branco, número 395, no Centro de Curitiba. (Repórter: Priscila Paganotto)