Certificação vai ampliar mercado para produtores de mel de Cerro Azul, na Região Metropolitana de Curitiba
24/08/2020
Os produtores de mel de Cerro Azul, município da Região Metropolitana de Curitiba, estão na expectativa de o município formalizar o Serviço de Inspeção Municipal, SIM, que cria as condições para a certificação que garante a qualidade do produto. Com isso, o mel do Vale do Ribeira e produtos derivados ganharão mais mercados, podendo ser comercializados em estabelecimentos de grande porte como os supermercados da Capital e Região Metropolitana. Já foram assinados a lei e o decreto municipais que criam o SIM. Agora, falta a formalização efetiva, quando for contratado o médico veterinário que se responsabilizará pelo trabalho de orientação e fiscalização junto aos produtores. O próximo passo será o município aderir ao Susaf, Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar e de Pequeno Porte no Estado do Paraná. A Prefeitura de Curitiba já anunciou que tem 300 milhões de reais em caixa para comprar produtos de origem animal e que prioriza os municípios da Região Metropolitana, desde que os produtos sejam regularizados e tenham a licença para comercialização. Eles serão direcionados aos programas municipais, como feiras e mercados. O núcleo da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento em Curitiba está empenhado em ajudar as prefeituras da Região Metropolitana em aderir aos sistemas do SIM e Susaf. Segundo o chefe do núcleo, João Carlos Rocha Almeida, dos 29 municípios da regional, 17 já estão prontos a aderir esses sistemas.
O mel do Vale do Ribeira tem um diferencial, com sabor mais cítrico e, segundo os produtores, com mais propriedades medicinais, é muito apreciado pelo consumidor. Ele é obtido pelas abelhas através das flores da tangerina Ponkan cultivada na região com pouco agrotóxico. De acordo com o presidente da Associação dos Produtores de Mel do Cerro Azul, Rafael de Almeida Monteiro Cropolato, os produtores estão otimistas em poder adentrar novos mercados a partir da certificação.
A Associação dos Produtores de Mel de Cerro Azul foi criada há cerca de cinco meses e conta com 10 produtores associados que somam uma produção em torno de 30 a 40 toneladas por ano. Os associados são dos municípios de Cerro Azul, Rio Branco do Sul e Itaperuçu, mas a intenção é agregar produtores de mais locais.
Atualmente, o mel de Cerro Azul é vendido no pequeno varejo de dos municípios do Vale do Ribeira e da Grande Curitiba. Por falta de certificação que atesta a qualidade do produto, ele é vendido em torno de 15 reais o quilo. Com a certificação, a expectativa é valorizar o produto para uma faixa entre 22 e 25 reais. Os produtores de tangerina Ponkan do Vale do Ribeira fazem pouco uso de agrotóxicos nos pomares, o que favorece muito a produção de mel de alta qualidade, livre de resíduos químicos. O controle das moscas da fruta na região é feito de modo biológico, com garrafas PET instaladas ao longo dos pomares. Elas são preenchidas com água em que é fervida a cera produzida pelas abelhas, que é levemente doce e, assim, atrai os insetos, que ficam presos na garrafa e não atacam os frutos. (Repórter: Rodrigo Arend)
O mel do Vale do Ribeira tem um diferencial, com sabor mais cítrico e, segundo os produtores, com mais propriedades medicinais, é muito apreciado pelo consumidor. Ele é obtido pelas abelhas através das flores da tangerina Ponkan cultivada na região com pouco agrotóxico. De acordo com o presidente da Associação dos Produtores de Mel do Cerro Azul, Rafael de Almeida Monteiro Cropolato, os produtores estão otimistas em poder adentrar novos mercados a partir da certificação.
A Associação dos Produtores de Mel de Cerro Azul foi criada há cerca de cinco meses e conta com 10 produtores associados que somam uma produção em torno de 30 a 40 toneladas por ano. Os associados são dos municípios de Cerro Azul, Rio Branco do Sul e Itaperuçu, mas a intenção é agregar produtores de mais locais.
Atualmente, o mel de Cerro Azul é vendido no pequeno varejo de dos municípios do Vale do Ribeira e da Grande Curitiba. Por falta de certificação que atesta a qualidade do produto, ele é vendido em torno de 15 reais o quilo. Com a certificação, a expectativa é valorizar o produto para uma faixa entre 22 e 25 reais. Os produtores de tangerina Ponkan do Vale do Ribeira fazem pouco uso de agrotóxicos nos pomares, o que favorece muito a produção de mel de alta qualidade, livre de resíduos químicos. O controle das moscas da fruta na região é feito de modo biológico, com garrafas PET instaladas ao longo dos pomares. Elas são preenchidas com água em que é fervida a cera produzida pelas abelhas, que é levemente doce e, assim, atrai os insetos, que ficam presos na garrafa e não atacam os frutos. (Repórter: Rodrigo Arend)