Censo do IBGE indica que o agronegócio do Paraná mantém ritmo de crescimento
25/10/2019
O Paraná mantém crescimento intenso e diversificado no agronegócio, com margem para ampliar ainda mais o faturamento e a geração de emprego a partir da industrialização, segundo dados do Censo Agropecuário 2017, apresentado nesta sexta-feira para todo o País no Palácio Iguaçu, em Curitiba. O recorte do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, mostra o Estado entre os cinco maiores produtores do Brasil, na disputa pela liderança em segmentos importantes como soja, milho e suinocultura, e em primeiro lugar na avicultura. De acordo com o governador Carlos Massa Ratinho Junior, a agricultura paranaense tem produzido em escala e com qualidade mesmo em espaço reduzido.// SONORA RATINHO JUNIOR.//
Segundo o governador, o Paraná quer estimular a manutenção do jovem no campo e para isso há uma série de iniciativas nas áreas de tecnologia, infraestrutura e comunicações. Parte desse movimento é o incentivo de industrialização do agronegócio. Para Ratinho Junior, os investimentos nessa área farão do Paraná e do Brasil atores ainda mais relevantes no jogo geopolítico. O governador também citou que o Código Florestal mudou a realidade da produção agrícola entre os dois Censos, de 2006 e 2017, movimento que foi acompanhado pelos órgãos paranaenses e pela iniciativa privada. Norberto Ortigara, secretário estadual de Agricultura e do Abastecimento, acrescentou que o agronegócio paranaense cresceu nas últimas décadas mesmo diante de oscilações na economia.// SONORA NORBERTO ORTIGARA.//
O secretário também comemorou a escolha do Paraná como base de apresentação dos dados nacionais, o que sinaliza a relevância da cadeia produtiva estadual. A presidente do IBGE, Susana Cordeiro Guerra, disse que o primeiro Censo foi feito antes mesmo da criação do instituto, em 1920, e mostrava um País com 650 mil estabelecimentos agropecuários e área plantada de 175 milhões de hectares. Os dados de 2017 mostram outro patamar.// SONORA SUSANA CORDEIRO GUERRA.//
Wilson Vaz de Araújo, secretário-adjunto da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, destacou que o Censo retrata os impactos do Código Florestal e os programas estaduais e federais para armazenagem, redução de gases do efeito estufa e incentivos tecnológicos.// SONORA WILSON VAZ DE ARAÚJO.//
O Censo Agropecuário 2017 mostrou queda no número de trabalhadores e aumento de tratores nos estabelecimentos agropecuários, de 49,9%. O Censo contabilizou mais de 5 milhões de estabelecimentos agropecuários no Brasil, com redução de 2% em relação a 2006, mas a área dos estabelecimentos cresceu 5,8% no período. Com exceção do Nordeste, houve aumento de área em todas as regiões. No Sul, esse aumento ocorreu mesmo com a queda no número de estabelecimentos. O número de produtores que declararam ter acesso à internet cresceu 1.900%. A área total irrigada cresceu 47,6%. De acordo com o IBGE, 81% dos produtores são do sexo masculino e 18% do sexo feminino, o que representa um aumento na participação das mulheres. Os dados completos podem ser acessados no site do IBGE. (Repórter: Amanda Laynes)
Segundo o governador, o Paraná quer estimular a manutenção do jovem no campo e para isso há uma série de iniciativas nas áreas de tecnologia, infraestrutura e comunicações. Parte desse movimento é o incentivo de industrialização do agronegócio. Para Ratinho Junior, os investimentos nessa área farão do Paraná e do Brasil atores ainda mais relevantes no jogo geopolítico. O governador também citou que o Código Florestal mudou a realidade da produção agrícola entre os dois Censos, de 2006 e 2017, movimento que foi acompanhado pelos órgãos paranaenses e pela iniciativa privada. Norberto Ortigara, secretário estadual de Agricultura e do Abastecimento, acrescentou que o agronegócio paranaense cresceu nas últimas décadas mesmo diante de oscilações na economia.// SONORA NORBERTO ORTIGARA.//
O secretário também comemorou a escolha do Paraná como base de apresentação dos dados nacionais, o que sinaliza a relevância da cadeia produtiva estadual. A presidente do IBGE, Susana Cordeiro Guerra, disse que o primeiro Censo foi feito antes mesmo da criação do instituto, em 1920, e mostrava um País com 650 mil estabelecimentos agropecuários e área plantada de 175 milhões de hectares. Os dados de 2017 mostram outro patamar.// SONORA SUSANA CORDEIRO GUERRA.//
Wilson Vaz de Araújo, secretário-adjunto da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, destacou que o Censo retrata os impactos do Código Florestal e os programas estaduais e federais para armazenagem, redução de gases do efeito estufa e incentivos tecnológicos.// SONORA WILSON VAZ DE ARAÚJO.//
O Censo Agropecuário 2017 mostrou queda no número de trabalhadores e aumento de tratores nos estabelecimentos agropecuários, de 49,9%. O Censo contabilizou mais de 5 milhões de estabelecimentos agropecuários no Brasil, com redução de 2% em relação a 2006, mas a área dos estabelecimentos cresceu 5,8% no período. Com exceção do Nordeste, houve aumento de área em todas as regiões. No Sul, esse aumento ocorreu mesmo com a queda no número de estabelecimentos. O número de produtores que declararam ter acesso à internet cresceu 1.900%. A área total irrigada cresceu 47,6%. De acordo com o IBGE, 81% dos produtores são do sexo masculino e 18% do sexo feminino, o que representa um aumento na participação das mulheres. Os dados completos podem ser acessados no site do IBGE. (Repórter: Amanda Laynes)