Censo Social mapeará comunidades tradicionais e entidades do Paraná

10/02/2020
A Superintendência de Diálogo e Interação Social, Sudis, do Governo do Estado, elaborou um Censo Social para mapear todas as comunidades tradicionais, movimentos sociais e entidades sem fins lucrativos do Paraná. O questionário será encaminhado às prefeituras neste mês e vai ajudar a localizar os povos tradicionais e as iniciativas da sociedade civil em diferentes áreas de atuação, facilitando a formulação de políticas públicas em áreas de interesse social. Os municípios terão até 60 dias para responder e reencaminhar o questionário à Sudis. A medida faz parte do programa Diálogo Paraná Itinerante, que busca estreitar o relacionamento do Governo do Estado com comunidades, movimentos sociais e organizações. Os dados levantados no Censo Social alimentarão o Banco de Indicadores Sociais, ferramenta que está sendo elaborada, a pedido da Sudis, pela Celepar. Este banco será disponibilizado a órgãos públicos estaduais e municipais, prefeituras e câmaras municipais, para embasar projetos do Estado e dos municípios na área social. O superintendente de Diálogo e Interação Social, Mauro Rockembach, destacou que a proposta é conhecer de forma aprofundada a realidade social das comunidades paranaenses.
O Censo Social inclui questões como o mapeamento de áreas irregulares, identificação de conflitos e reintegrações de posse, e políticas públicas para geração de emprego e renda. Com relação às entidades sociais sem fins lucrativos, a ideia é descobrir as áreas de atuação e o impacto nos municípios do trabalho de instituições. Outra área de abrangência é a identificação das comunidades tradicionais que existem no Estado. O primeiro passo do projeto é descobrir o número dessa população, onde as comunidades estão localizadas e os seus meios de subsistência. O coordenador de Tratamento e Análise da Sudis, Denilton Laurindo, ressaltou que a pesquisa é importante para atualização de dados, já que o último levantamento foi feito há 10 anos.
Após a análise dos dados recebidos no cadastramento, o próximo passo será a visita dos escritórios itinerantes nas comunidades onde as entidades e grupos tradicionais foram cadastrados. A ideia é promover rodadas de palestras e de capacitação técnica para os dirigentes e associados das entidades, com os chamados Mutirões do Saber. (Repórter: Rodrigo Arend)