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Com alta de 67,9% nas vendas para outros países no primeiro bimestre deste ano, a celulose assumiu o inédito terceiro lugar na pauta de exportações do Paraná. Conforme dados do Ministério da Economia, divulgados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social, Ipardes, foram negociados 177 milhões e 700 mil dólares do produto nos dois primeiros meses do ano, contra 105 milhões e 800 mil dólares em igual período de 2018, quando era o quinto mais exportado pelo Estado. Segundo o diretor de Pesquisa do Ipardes, Julio Suzuki, neste início de ano, as exportações de celulose só ficam atrás de soja em grão e carne de frango.// SONORA JULIO SUZUKI.// De acordo com o diretor do Ipardes, o crescimento do segmento de celulose no Paraná demonstra o avanço do processo de adição de valor à produção primária da indústria de base florestal.// SONORA JULIO SUZUKI.// Na comparação com o primeiro bimestre do ano passado, a participação do item no comércio exterior paranaense saltou de 4,7% para 8,2%. Em apenas dois meses, o Estado já exportou quase 25% do total de celulose vendido para outros países em 2018 inteiro: 716 milhões e 300 mil dólares. Há quatro anos, as vendas externas do produto eram inexpressivas. As exportações de celulose no primeiro bimestre de 2019 são 85 vezes maiores que as registradas no ano inteiro de 2015. Julio Suzuki ressalta que o crescimento decorre principalmente da maturação do aporte de 8 bilhões e 500 milhões de reais feito pela Klabin na fábrica de Ortigueira, nos Campos Gerais.// SONORA JULIO SUZUKI.// Em breve, a Secretaria Nacional de Portos deve lançar um novo edital para arrendamento de uma área que vai ampliar a capacidade de movimentação de celulose pelo Porto de Paranaguá. De 2016 para 2019, a celulose passou de sétimo para quinto item mais exportado pelo terminal portuário. Paranaguá é o quarto porto brasileiro em volume de exportações do produto, que tem como principal destino a China. (Repórter: Amanda Laynes)