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A Secretaria da Saúde do Paraná segue em alerta para o combate à dengue. O boletim divulgado nesta quarta-feira confirma 128 mil e 405 casos da doença no Estado. Mais seis mortes foram registradas em relação à semana anterior e desde o início do monitoramento, em junho do ano passado, o Paraná teve 111 mortes causadas pela dengue. Dos seis óbitos confirmados no boletim desta semana, dois são de moradores do município de Cambé, no Norte do Estado. Um homem de 81 anos sem comorbidade associada, e uma mulher de 71 anos, também sem registro de doença crônica associada. Outras duas mortes foram confirmadas no Norte do Paraná, uma mulher de 63 anos, sem doença pré-existente, moradora do município de Primeiro de Maio, e uma mulher de 68 anos, portadora de hipertensão, moradora de Alvorada do Sul. Outros óbitos foram de Marechal Cândido Rondon, uma mulher de 87 anos, com hipertensão e insuficiência cardíaca, e de Rondon, um homem de 57 anos que apresentava hipertensão e insuficiência renal crônica. O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, ressalta a necessidade da eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, já que 90% dos focos estão nos domicílios, em áreas internas e externas. Por isso, segundo ele, a participação da população neste combate é tão importante.// SONORA BETO PRETO//O número de casos confirmados de dengue aumentou em 11% em relação ao último boletim, passando de 114.711 para 128.405. O Estado tem 203 municípios em epidemia de dengue e outros 30 estão em situação de alerta. O boletim semanal da Secretaria da Saúde também registra um novo caso de chikungunya no município de Marialva, na Região Noroeste. Trata-se de uma mulher que esteve na Bahia em janeiro, onde contraiu a doença que também é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. A paciente está bem e segue com acompanhamento médico e até agora, o Estado tem cinco casos de chikungunya, todos importados, ou seja, contraídos em outros estados. A zika, outra doença transmitida pelo mesmo mosquito, mantém quatro casos confirmados no Estado, sendo três autóctones, contraídos no local onde a pessoa vive, e um caso importado. (Repórter: Priscila Paganotto)