Casa de Semiliberdade muda padrão de ressocialização em Toledo, no Oeste

10/09/2020
Desde maio deste ano, uma grande residência, com 374 metros quadrados de área construída, abriga a Casa de Semiliberdade de Toledo, na região Oeste do Paraná. A estrutura promete mudar o perfil da ressocialização de jovens e adolescentes da cidade.
O espaço foi projetado para atender até 18 adolescentes em restrição de liberdade parcial imposta pela Justiça. O investimento do Governo do Estado passa de um milhão e 300 mil reais. O governador Carlos Massa Ratinho Junior informou que o Estado adota medidas que garantam os direitos dos adolescentes que cumprem medidas protetivas, por isso a construção de espaços adequados, especializados e com toda a estrutura para ajudar na ressocialização desses jovens. A estrutura está pronta e conta com dormitórios, refeitório e área de lazer. Além disso, uma horta vai ajudar na preparação da alimentação diária, produzida na própria unidade. Os adolescentes serão responsáveis por cuidar da plantação. Segundo o secretário de Estado da Justiça, Família e Trabalho, Mauro Rockenbach, é preciso que os jovens tenham todas as condições e garantias dos direitos durante o período que passam nas casas de semiliberdade.// SONORA MAURO ROCKENBACH.//

O diretor da Casa de Semiliberdade de Toledo, Germano Luciano da Silva, ressaltou o amparo social que os jovens também terão para retomar a vida. O corpo técnico da unidade é formado por psicóloga, assistente social e pedagoga, além de 11 educadores. Profissionais especializados em ressocialização.// SONORA GERMANO LUCIANO DA SIVA.//

O agente de segurança socioeducativo, Sandro de Moraes, explica que todo trabalho é voltado para reintegração do jovem à sociedade.// SONORA SANDRO MORAES.//

Por causa da pandemia do novo coronavírus, a casa está fechada temporariamente. O Paraná conta atualmente com 9 Casas de Semiliberdade, localizadas em oito municípios. São 133 vagas. Além da Casa de Semiliberdade, Toledo ganhou também recentemente um novo Centro de Socioeducação. Com capacidade para 60 internos, o espaço começou a funcionar no fim de maio. O investimento na unidade foi de 14 milhões de reais, com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento, dentro de um programa da Secretaria da Segurança Pública, e do Tesouro do Estado. A diferença para a Casa de Semiliberdade é que no Cense o adolescente fica internado em período integral, realizando atividades educacionais e oficinas dentro do próprio complexo. (Repórter: Amanda Laynes)