Casa Militar reduz estrutura e ganha novas funções estratégicas no Governo Estadual

12/08/2019
A Casa Militar do Governo do Paraná reduziu em cerca de 14% a estrutura de pessoal, em 9% o custeio e em 24% os gastos com viagens nos primeiros sete meses deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Houve diminuição no número de funcionários comissionados e a entrega da aeronave que atendia o primeiro escalão do Poder Executivo. Mais enxuto, o órgão também passou a ter função estratégica maior desde maio. Além da segurança da autoridades e estruturas, passou também a ser de competência da Casa Militar a Divisão de Inteligência Governamental. De acordo com o chefe da Casa Militar, major Welby Pereira Sales, o órgão passou a operar de forma mais organizada e proativa. O subchefe da Casa Militar, major Gustavo Hauenstein, destacou o trabalho integrado para antecipar situações. // SONORA GUSTAVO HAUENSTEIN //
Na restruturação do Poder Executivo houve a separação da Casa Militar com a Defesa Civil, com o objetivo de tornar o atendimento mais especializado para lidar com cada área. De acordo com levantamento da Casa Militar, apenas nos primeiros sete meses do ano foram 259 missões de trabalho com autoridades no Estado, para atuação de segurança em eventos oficiais. Também foram realizadas 313 missões com transporte aéreo, sendo 61 missões em apoio à central de transplantes de órgão, 20 missões de segurança pública e uma missão em apoio à central de leitos em função de emergência médica. A Casa Militar administra a frota de aeronaves do Estado. Por determinação do governador Carlos Massa Ratinho Junior, elas devem ser usadas pelo Poder Executivo em viagens oficiais, mas também devem atender qualquer emergência médica, missões de busca e salvamento e a central de transplantes de órgãos. Nos primeiros seis meses do ano, a Casa Militar também promoveu um curso de capacitação de proteção de autoridades para todas as equipes. A nova gestão já segue política de Integridade e Compliance do Governo do Estado, série de ações que combate falhas e corrupção e que também otimiza os gastos. (Repórter: Rodrigo Arend)