Carnaval termina sem óbitos por afogamento e com aumento de 560% nos salvamentos no Litoral

15/02/2024
O aumento dos visitantes e turistas nas praias do Paraná resultou na disparada dos números de atendimentos dos guarda-vidas neste Carnaval. Em relação ao ano passado, os salvamentos aumentaram 560%, de 15 para 99, e as ações preventivas, subiram 298%, de 8.330 para 33.128. Já o número de crianças localizadas após se perderem dos responsáveis subiu de 8 para 84. As estatísticas consideram o período de cinco dias, entre o sábado e a Quarta-Feira de Cinzas. O forte calor nesta temporada também é uma das explicações, mas não a única. A melhoria na infraestrutura do Litoral e a realização de shows e trios elétricos também ajudaram a ampliar o movimento nas praias paranaenses. Os salvamentos, que englobam tanto os resgates de pessoas com dificuldades dentro da água, quanto a retirada do mar de pessoas já em processo de afogamento, pularam de 15 para 99. A maior fatia é referente aos resgates, que foram 12 em 2023 e chegaram a 92 em 2024. Os afogamentos tiveram leve elevação, passando dos 3 casos no ano passado para sete neste carnaval na temporada atual. A capitã Débora Kolossoskei lembra que, além dos números relativamente baixos de vítimas de afogamento, a boa notícia é a ausência de óbitos pelo segundo ano consecutivo no período. // SONORA DÉBORA KOLOSSOSKEI //

Com as praias mais movimentadas, o trabalho preventivo dos bombeiros foi intensificado, visando diminuir as ocorrências de incidentes aquáticos. As medidas de prevenção, que envolvem a sinalização dos locais de banho e de perigo, foram de 703 para 1.032 neste ano, uma alta de 47%. Já o atendimento de orientação aos veranistas mais do que quadruplicou, subindo de 5.489 para 23.591. Outro item que disparou foi o de advertências: que são ações de intervenção, sonora ou verbal, para alertar banhistas que estejam colocando a si ou a outros em risco. Houve 2.138 casos no Carnaval em 2023 e 8.505 neste ano. O balanço das atividades no período de folia no Litoral aponta ainda um aumento na busca por pulseiras de identificação para crianças, de 200 para 868, ou seja. Incidentes com águas-vivas ou outros animais aquáticos não foram registrados nestes cinco dias do feriadão, sendo que no carnaval passado tinham acontecido 153 casos. (Repórter: Gustavo Vaz)