CGE investiga se servidores paranaenses retiraram auxílio emergencial indevidamente
29/05/2020
A CGE, Controladoria-Geral do Estado, estabeleceu parceria para verificar se servidores estaduais receberam o Auxílio Emergencial do governo federal. O procedimento já levantou indícios de irregularidades, que serão investigados para confirmar se houve delito. Se confirmado todos os indícios os repasses indevidos podem chegar a três milhões de reais. O cruzamento de dados é feito pelas controladorias do Estado e da União, e o Tribunal de Contas do Estado. Nesta semana, a controladoria paranaense enviou as informações necessárias para o cruzamento dos dados de registros dos servidores que constam na folha de pagamento do Executivo com os dados dos beneficiários do programa federal. O auxílio emergencial foi criado para amenizar os efeitos da pandemia do coronavírus. Segundo o controlador-geral do Paraná, Raul Siqueira, o resultado preliminar dessa operação foi entregue nesta semana à CGE. Ele disse que as pessoas que receberam indevidamente os benefícios estão sujeitos a processo por parte do Governo Federal e processo administrativo, pelo governo do Paraná.// SONORA RAUL SIQUEIRA.//
O Observatório da Despesa Pública, vinculado à CGE, compartilhou as informações com o governo federal. De acordo com o levantamento, a média dos salários dos servidores com indícios de ter recebido indevidamente o benefício é de dois mil reais e, na hipótese de se confirmarem todos os casos, o total dos repasses indevidos chega a três milhões de reais. Siqueira teme que CPFs tenham sido usados por estelionatários e que isso venha a prejudicar o servidor honesto. Por isso, toda uma investigação será feita para assegurar que quem aproveitou dessa situação para conseguir recursos indevidos seja penalizado. (Repórter: Wyllian Soppa)
O Observatório da Despesa Pública, vinculado à CGE, compartilhou as informações com o governo federal. De acordo com o levantamento, a média dos salários dos servidores com indícios de ter recebido indevidamente o benefício é de dois mil reais e, na hipótese de se confirmarem todos os casos, o total dos repasses indevidos chega a três milhões de reais. Siqueira teme que CPFs tenham sido usados por estelionatários e que isso venha a prejudicar o servidor honesto. Por isso, toda uma investigação será feita para assegurar que quem aproveitou dessa situação para conseguir recursos indevidos seja penalizado. (Repórter: Wyllian Soppa)