Boletim agropecuário semanal registra avanço no plantio de milho no Paraná
16/10/2020
A ocorrência de chuvas nos últimos dias permitiu que produtores paranaenses da primeira safra de milho acelerassem o plantio. Esse é um dos temas abordados pelo Boletim de Conjuntura Agropecuária, referente à semana de 11 a 16 de outubro. O documento, produzido por técnicos do Deral, o Departamento de Economia Rural da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, também analisa a situação de outras culturas do Estado. As chuvas foram observadas nos últimos dez dias em algumas regiões produtoras do Estado, possibilitando que os trabalhos de plantio da primeira safra do milho se intensificassem. Com isso, a semeadura atingiu 78% da área estimada de 360 mil hectares. As condições das lavouras permanecem estáveis, com 85% delas consideradas boas. O analista Edmar Gervásio, responsável pela cultura do milho no Deral, falou que os preços seguem favoráveis ao produtor.// SONORA EDMAR GERVÁSIO.//
Já os sojicultores do Estado não conseguiram avançar muito na plantação. Até esta terça-feira, haviam semeado pouco mais de 900 mil hectares, cerca de 16% da área estimada para a safra. No mesmo período do ano passado, cerca de um milhão e 830 mil hectares já estavam plantados. Já na média das últimas três safras, o atraso é ainda maior. No período, a área semeada era de dois milhões e 380 mil hectares. Em relação ao trigo, a seca antecipou o ciclo do cereal, e 79% da área plantada já foi colhida. No entanto, a ausência de água prejudicou o enchimento dos grãos, o que deve impactar na produtividade. O feijão da primeira safra também voltou a ser semeado em razão das chuvas, e a estimativa é que 72% do total da área já esteja com sementes. Para a mandioca, o clima e a dificuldade com transporte, devido à pandemia, gera transtornos. Com a escassez do produto, o preço teve uma elevação de 58% em um prazo de 40 dias e, na última semana, atingiu 537 reais a tonelada. O documento ainda traz detalhes sobre as culturas de banana, tomate, leite e da avicultura, e pode ser conferido na íntegra em agricultura.pr.gov.br. (Repórter: Wyllian Soppa)
Já os sojicultores do Estado não conseguiram avançar muito na plantação. Até esta terça-feira, haviam semeado pouco mais de 900 mil hectares, cerca de 16% da área estimada para a safra. No mesmo período do ano passado, cerca de um milhão e 830 mil hectares já estavam plantados. Já na média das últimas três safras, o atraso é ainda maior. No período, a área semeada era de dois milhões e 380 mil hectares. Em relação ao trigo, a seca antecipou o ciclo do cereal, e 79% da área plantada já foi colhida. No entanto, a ausência de água prejudicou o enchimento dos grãos, o que deve impactar na produtividade. O feijão da primeira safra também voltou a ser semeado em razão das chuvas, e a estimativa é que 72% do total da área já esteja com sementes. Para a mandioca, o clima e a dificuldade com transporte, devido à pandemia, gera transtornos. Com a escassez do produto, o preço teve uma elevação de 58% em um prazo de 40 dias e, na última semana, atingiu 537 reais a tonelada. O documento ainda traz detalhes sobre as culturas de banana, tomate, leite e da avicultura, e pode ser conferido na íntegra em agricultura.pr.gov.br. (Repórter: Wyllian Soppa)