Bancos de Alimentos da Ceasa distribuiu 970 toneladas neste ano
12/06/2020
O Banco de Alimentos da Ceasa de Curitiba distribuiu 970 toneladas de hortigranjeiros entre janeiro e maio deste ano, uma média de 194 toneladas por mês. O programa, que atinge cerca de 100 mil pessoas mensalmente, também é um grande aliado para garantir a segurança alimentar da população vulnerável durante a pandemia do novo coronavírus. Entre março, quando começaram a valer as medidas de isolamento social no Paraná, até maio, foram doadas 553,6 toneladas de frutas, legumes e verduras a entidades sociais e a famílias cadastradas no programa. Os Bancos de Alimentos também estão presentes nas outras unidades atacadistas da Ceasa, onde a distribuição é feita em parceria com as prefeituras de Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu. O presidente da Ceasa, Éder Eduardo Bublitz, destacou a importância do projeto.// SONORA EDER BUBLITZ.//Os Bancos de Alimentos funcionam em parceria com produtores e permissionários. Produtos sem padrão de comercialização, mas em boas condições de consumo, são coletados e repassados a instituições sociais e a famílias que moram no entorno das unidades. De outra forma, toneladas de alimentos que compõem a mesa dessas pessoas seriam desperdiçados e acabariam nos aterros sanitários. Junto com outras iniciativas do Governo do Estado, como o Cartão Comida Boa, a Compra Direta Paraná e a distribuição de alimentos da merenda escolar a estudantes cadastrados no Bolsa Família, o programa da Ceasa contribui para manter a comida da mesa da população neste momento. A demanda pelos alimentos ficou maior com a pandemia, afirmou a gerente do Banco de Alimentos de Curitiba, Jaqueline Macedo.// SONORA JAQUELINE MACEDO.//A coleta é feita nos box dos permissionários ou no mercado produtor. Os produtos são então selecionados e separados para serem distribuídos entre creches, orfanatos, hospitais públicos e outras instituições assistenciais cadastradas, além das famílias que vivem nas proximidades. Eles recebem todos os tipos de hortigranjeiros, em maior quantidade quando se trata de alimentos sazonais. Atualmente, está em alta a distribuição de poncã e mamão. Mesmo sem poder funcionar durante a pandemia, o Centro Socioeducacional Esperança, que atende 172 crianças no bairro Pinheirinho, na capital, não deixou de prestar assistência às famílias. Os produtos pegos no Banco de Alimentos, que antes eram usados para fazer o almoço das crianças, agora são distribuídos entre as famílias. Valdirene Andrade, coordenadora do centro, disse que esta foi uma maneira de continuar prestando um serviço para a comunidade.// SONORA VALDIRENE ANRADE.//O Bancos de Alimentos da Ceasa está sendo reformulado pelo Governo do Estado para ampliar o atendimento e reduzir o desperdício, com a proposta de reforçar a capacidade de captação e aproveitamento dos produtos. Frutas, verduras e legumes que já estiverem em processo de maturação serão minimamente processados e embalados a vácuo, aumentando sua vida útil. Além de atender as instituições e famílias, será possível criar um estoque de alimentos para distribuir em municípios em situações de calamidade, por exemplo. (Repórter: Wyllian Soppa)