BRDE Labs une soluções de startups às necessidades de cooperativas agroindustriais

12/01/2021
Em 2020, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul desenvolveu o Programa BRDE Labs no Paraná, realizado em parceria com a Hotmilk, aceleradora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná e apoio de cooperativas agroindustriais paranaenses. O objetivo do projeto é selecionar startups que apresentem soluções já desenvolvidas para parceiros, clientes e fundos de investimento. Inicialmente, na etapa Product Lab, 179 startups se inscreveram. No Product Lab Final Pitch, em outubro, foram selecionadas dez. Como o foco do projeto é o agronegócio, o vice-presidente e diretor de operações do BRDE, Wilson Bley, salientou o comprometimento da instituição com o setor.// SONORA WILSON BLEY.//
Atualmente, no processo final do projeto, algumas das empresas selecionadas explicaram como está sendo a experiência e como elas conseguiram auxiliar os parceiros. A Silos, por exemplo, tem o foco de resolver questões de subjetividade, falta de eficiência e velocidade envolvidas no processo de classificação de grãos. A solução da startup é entregar transparência para o mercado por meio de um equipamento que automatiza este processo com inteligência artificial, entregando assim, uma maior certeza acerca da qualidade dos grãos que estão sendo comprados e vendidos. Financeiramente, a solução também impacta positivamente a empresa que a adotar. Segundo a empresa, as falhas na classificação de grãos podem gerar até 3 bilhões de reais de prejuízo por safra. Outra startup que desenvolveu uma solução para um cliente no projeto e teve êxito foi a Pecsmart. Dentro do BRDE Labs, a empresa propõe repensar a produtividade para a produção animal a partir da gestão de informação e pecuária de precisão. Isso é possível por meio do rastreio dos lotes usando um aplicativo com documentos digitalizados com dados do lote que inclui tudo que aconteceu na vida do animal, ou seja, o quanto ele consumiu, qual ração, o que tinha nessa ração e o que passou pela medicação. Usar dados como os emitidos pela Pecsmart podem reduzir o custo de 5 a 12 reais por animal. (Repórter: Amanda Laynes)