Aulas de anatomia: doação de cadáveres é essencial para ensino nas áreas de saúde
11/02/2025
O estudo da anatomia humana faz parte de uma das principais disciplinas que integram a grade curricular dos cursos de graduação da área da saúde. Com o avanço da tecnologia digital surgiram novas maneiras de ensinar de forma mais interativa, com estruturas anatômicas em resina ou filamentos plásticos impressos em 3D, ou por meio da realidade aumentada, que permite a projeção de modelos tridimensionais de órgãos ou sistemas do corpo humano. Porém, isso não substitui aulas práticas e anatomia. Segundo Ricardo Bach, professor do curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa e presidente do Conselho Estadual de Distribuição de Cadáveres, as aulas práticas de anatomia influenciam no reconhecimento de estruturas do corpo e contribuem para uma visão mais madura e respeitosa do aluno com os pacientes. // SONORA RICARDO BACH //
No Brasil, a doação de corpos para a ciência é legalizada desde 1992 e, no Paraná, esse Conselho Estadual é responsável por estabelecer as normas para que os corpos doados voluntariamente, ou cedidos pelo órgão especializado em perícia, que não foram procurados ou identificados por parentes ou responsáveis legais, sejam destinados às instituições de Ensino Superior. O Conselho é vinculado à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e atualmente tem 46 instituições cadastradas e com cursos ofertados em 55 câmpus. Ao todo, 14 corpos foram doados para universidades e faculdades no último ano, somando 74 desde a criação do conselho. Para a professora do curso de Fisioterapia da UEM, Célia Regina de Godoy Gomes, o aprendizado de técnicas anatômicas com cadáveres é essencial para alunos das áreas de saúde. // SONORA CÉLIA REGINA DE GODOY GOMES //
Existem duas formas para a doação. Em vida pode ser feita por qualquer pessoa, com 18 anos ou mais, que manifeste a vontade de doar o corpo para a ciência. O técnico em enfermagem Aparecido Rúbio de Araújo é um doador em vida. Ele conta que já comunicou para a família e organizou a documentação necessária. // SONORA APARECIDO RÚBIO DE ARAÚJO //
A outra possibilidade de doação é após a morte. Nesse caso, os familiares podem fazê-la. Para isso, é necessário entrar em contato direto com o Conselho Estadual de Distribuição de Cadáveres ou com uma instituição de ensino superior. Nos casos em que a morte foi por algum motivo violento ou decorrente de suicídio, não é possível realizar a doação. Os interessados em fazer uma doação podem entrar em contato com o conselho pelo telefone (41) 3281-7318 ou pelo e-mail cedcpr@seti.pr.gov.br. (Repórter: Gustavo Vaz)
No Brasil, a doação de corpos para a ciência é legalizada desde 1992 e, no Paraná, esse Conselho Estadual é responsável por estabelecer as normas para que os corpos doados voluntariamente, ou cedidos pelo órgão especializado em perícia, que não foram procurados ou identificados por parentes ou responsáveis legais, sejam destinados às instituições de Ensino Superior. O Conselho é vinculado à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e atualmente tem 46 instituições cadastradas e com cursos ofertados em 55 câmpus. Ao todo, 14 corpos foram doados para universidades e faculdades no último ano, somando 74 desde a criação do conselho. Para a professora do curso de Fisioterapia da UEM, Célia Regina de Godoy Gomes, o aprendizado de técnicas anatômicas com cadáveres é essencial para alunos das áreas de saúde. // SONORA CÉLIA REGINA DE GODOY GOMES //
Existem duas formas para a doação. Em vida pode ser feita por qualquer pessoa, com 18 anos ou mais, que manifeste a vontade de doar o corpo para a ciência. O técnico em enfermagem Aparecido Rúbio de Araújo é um doador em vida. Ele conta que já comunicou para a família e organizou a documentação necessária. // SONORA APARECIDO RÚBIO DE ARAÚJO //
A outra possibilidade de doação é após a morte. Nesse caso, os familiares podem fazê-la. Para isso, é necessário entrar em contato direto com o Conselho Estadual de Distribuição de Cadáveres ou com uma instituição de ensino superior. Nos casos em que a morte foi por algum motivo violento ou decorrente de suicídio, não é possível realizar a doação. Os interessados em fazer uma doação podem entrar em contato com o conselho pelo telefone (41) 3281-7318 ou pelo e-mail cedcpr@seti.pr.gov.br. (Repórter: Gustavo Vaz)