Atletas do Paraná batem recorde de medalhas na Paralimpíada de Tóquio

30/08/2021
Os atletas do Paraná bateram o recorde de medalhas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, antes mesmo do final da competição. São cinco conquistas até agora, uma de prata e quatro de bronze, superando o resultado de 2016. Todos são bolsistas do programa Geração Olímpica, do Governo do Estado, com patrocínio da Copel. Três medalhas foram conquistadas neste fim de semana, sendo duas de bronze na natação e outra no judô, todas de atletas maringaenses. As irmãs gêmeas Beatriz e Débora Borges Carneiro combinaram até na cor da medalha. No sábado pela manhã, Débora participou da final do revezamento 4x100 metros livre misto, na classe S14, para deficientes intelectuais, equipe que terminou na terceira colocação. A medalha de Beatriz veio no domingo, na final dos 100 metros peito. Ela chegou no terceiro lugar, apenas dois centésimos à frente da irmã. Para fechar a trinca, a judoca Meg Emmerich venceu por ippon, o golpe que finaliza a luta, o combate pelo bronze, na categoria +70kg, na classe B3, para deficientes visuais. As duas primeiras medalhas foram a prata de Jovane Guissone, na esgrima em cadeira de rodas e de Eric Tobera, da natação, que participou da classificatória do revezamento 4x50m livre misto. Mais medalhas podem vir, melhorando ainda mais o resultado dos atletas do Paraná. A seleção brasileira de futebol de cinco, para cegos, já classificada para as semi-finais da competição, conta com três representantes do Geração olímpica na equipe: Jefinho, Gledson e Cássio. Outra boa chance de medalhas é no badminton, com Vítor Tavares, da classe SH6, para atletas com nanismo. Ele é um dos cinco melhores do ranking mundial. Na bocha adaptada, os irmãos Eliseu e Marcelo Santos competem tanto nas provas individuais quanto nas duplas da classe BC4, para atletas com quadro de origem não cerebral, como distrofia muscular progressiva, esclerose múltipla ou lesão medular com tetraplegia. (Repórter: Gustavo Vaz)