Após resgate em residência, IAT devolve tamanduá-mirim para a natureza

25/01/2025
Um tamanduá-mirim resgatado em uma residência na tarde de sexta-feira foi devolvido ao seu habitat natural neste sábado, nas proximidades do Parque Estadual do Rio da Onça, localizado na divisa entre os municípios litorâneos de Matinhos e Pontal do Paraná. A fêmea adulta, de 4 quilos e meio, estava saudável e, após ser microchipada, pôde ser devolvida para a natureza. O coordenador do Setor de Fauna do Escritório Regional do Instituto Água e Terra do Litoral, Rafael Galvão da Silva, destacou que o animal silvestre passou por uma série de avaliações antes de ser liberado para soltura. // SONORA RAFAEL GALVÃO //

Nesses casos, além da avaliação técnica, a equipe do IAT faz uma avaliação ambulatorial para verificar a saúde do bicho antes da soltura. Já a microchipagem serve para que o órgão saiba por onde ele anda, se ainda se encontra dentro do seu habitat, e serve também para registro, como se fosse uma espécie de CPF. O microchip também ajuda em caso de recaptura, em que o leitor indica, por exemplo, quantos anos se passaram entre as capturas e se aumentou de tamanho, contribuindo para a criação de programas e políticas públicas para incentivar o cuidado com a espécie. O tamanduá-mirim é uma espécie que ocorre em todo o bioma da Mata Atlântica. O coordenador do IAT explica o comportamento do tamanduá-mirim. // SONORA RAFAEL GALVÃO //
Galvão detalha o processo de devolução do animal à natureza. // SONORA RAFAEL GALVÃO //
Os municípios, em parceria com o Estado, são responsáveis pelo resgate e atendimento de animais silvestres feridos ou encontrados em áreas urbanas e periurbanas. Em caso de avistamento, a recomendação é acionar as secretarias municipais de meio ambiente ou órgãos similares, fornecendo o máximo de informações para que o resgate seja realizado. Se o animal for de pequeno porte e não apresentar risco, é possível deixá-lo retornar ao habitat natural. No caso de espécies com potencial agressivo, que ameacem a população ou estejam em perigo, o contato deve ser feito com o Batalhão de Polícia Ambiental - Força Verde pelo número 181, o Corpo de Bombeiros pelo 193 ou o escritório regional do IAT mais próximo. (Repórter: Gabriel Ramos)