Animais ameaçados de extinção voltam a frequentar o Parque Estadual de Vila Velha
08/08/2024
O Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, ocasionalmente recebe alguns visitantes ilustres. São animais ameaçados de extinção, que atraídos pelas áreas verdes da Unidade de Conservação acabam registrados por meio de câmeras automáticas instaladas no espaço. A presença de dois tamanduás-bandeira no final de julho foi a captura mais recente feita pelos dispositivos, que também já tiraram fotos de dois lobos-guará neste ano. A presença desses animais na região do parque, administrado pelo Escritório Regional de Ponta Grossa do IAT em parceria com a iniciativa privada, é um sinal positivo de que o propósito de preservação ambiental do espaço está sendo cumprido. O técnico responsável pelo Parque Estadual de Vila Velha dentro do IAT, Juarez Baskoski, lembrou que a aparição dos tamanduás chama a atenção, já que a última vez que a espécie foi vista na Unidade foi há mais de 40 anos. // SONORA JUAREZ BASKOSKI //
O promotor do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo, do Ministério Público do Paraná, e voluntário da Iniciativa Campos Gerais, Fábio Grade, também destaca que a instalação das câmeras automáticas no Parque tem relação com o trabalho do grupo. // SONORA FÁBIO GRADE //
O tamanduá-bandeira é um mamífero que mede cerca de dois metros, podendo pesar até 45 quilos. A espécie se alimenta principalmente de formigas e cupins. O animal pode ser facilmente reconhecido pela pelagem característica, que tem uma faixa diagonal preta com bordas brancas, além do característico focinho comprido. É uma espécie solitária, que é mais ativa durante os períodos mais amenos do dia. O lobo-guará é um mamífero típico do Cerrado e é considerado o maior canídeo da América do Sul, podendo atingir até um metro de altura e pesar 30 quilos. Na natureza, vive por cerca de 15 anos. O lobo-guará é uma das espécies que aparece na lista de vulneráveis do ICMBio, órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, correndo risco de extinção. (Repórter: Gustavo Vaz)
O promotor do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo, do Ministério Público do Paraná, e voluntário da Iniciativa Campos Gerais, Fábio Grade, também destaca que a instalação das câmeras automáticas no Parque tem relação com o trabalho do grupo. // SONORA FÁBIO GRADE //
O tamanduá-bandeira é um mamífero que mede cerca de dois metros, podendo pesar até 45 quilos. A espécie se alimenta principalmente de formigas e cupins. O animal pode ser facilmente reconhecido pela pelagem característica, que tem uma faixa diagonal preta com bordas brancas, além do característico focinho comprido. É uma espécie solitária, que é mais ativa durante os períodos mais amenos do dia. O lobo-guará é um mamífero típico do Cerrado e é considerado o maior canídeo da América do Sul, podendo atingir até um metro de altura e pesar 30 quilos. Na natureza, vive por cerca de 15 anos. O lobo-guará é uma das espécies que aparece na lista de vulneráveis do ICMBio, órgão vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, correndo risco de extinção. (Repórter: Gustavo Vaz)