Alunos do sistema prisional são aprovados no vestibular da UEL
15/01/2020
Treze estudantes do sistema prisional do Paraná foram aprovados em primeira chamada no vestibular da Universidade Estadual de Londrina. Eles cumprem pena em unidades localizadas na cidade e escolheram os cursos de Administração, Ciências Contábeis, Educação Física, Geografia, História, Letras–Português e Serviço Social. Por meio da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, o Paraná garante acesso à alfabetização, escolarização básica e formação superior aos presos que cumprem pena nas 33 unidades prisionais do Estado. As instituições têm salas de aula, bibliotecas e professores da rede estadual de ensino, E são vinculadas a nove Centros Estaduais de Educação Básica para Jovens e Adultos. Para o coordenador da Educação de Jovens e Adultos da secretaria estadual, Marlon Cristiano Borba, a aprovação de estudantes do sistema prisional em vestibulares, seja por meio de processos seletivos próprios ou devido a um bom desempenho no Enem, é uma prova de que a educação é essencial para a reinserção do detento na sociedade. Além disso, segundo Borba, o acesso ao Ensino Superior é fundamental para promover uma mudança de vida.// SONORA MARLON BORBA.//
Para que o preso aprovado possa cursar a universidade ele precisa de autorização judicial. São levados em consideração critérios como natureza do crime, montante da pena cumprida, quanto ainda falta a cumprir e bom comportamento, entre outros. No caso de Londrina, os presos devem utilizar tornozeleira eletrônica e a situação é acompanhada pela Vara de Execuções Penais, Ministério Público e coordenação regional do Depen, Departamento Penitenciário do Estado do Paraná. A educação também permite ao preso a remição da pena, ou seja, a possibilidade de encurtar a pena a qual ele foi condenado. A cada 12 horas de estudos eles têm um dia a menos de pena para cumprir. Existe, ainda, o projeto Remição pela Leitura. A cada livro lido são reduzidos quatro dias de pena. Mas não basta apenas ler. Eles precisam fazer um resumo e uma análise crítica da obra, que é avaliada pelo professor da sala de remição da pena pela leitura. As leituras também são indicadas de forma que sejam produtivas para o preso. (Repórter: Wyllian Soppa)
Para que o preso aprovado possa cursar a universidade ele precisa de autorização judicial. São levados em consideração critérios como natureza do crime, montante da pena cumprida, quanto ainda falta a cumprir e bom comportamento, entre outros. No caso de Londrina, os presos devem utilizar tornozeleira eletrônica e a situação é acompanhada pela Vara de Execuções Penais, Ministério Público e coordenação regional do Depen, Departamento Penitenciário do Estado do Paraná. A educação também permite ao preso a remição da pena, ou seja, a possibilidade de encurtar a pena a qual ele foi condenado. A cada 12 horas de estudos eles têm um dia a menos de pena para cumprir. Existe, ainda, o projeto Remição pela Leitura. A cada livro lido são reduzidos quatro dias de pena. Mas não basta apenas ler. Eles precisam fazer um resumo e uma análise crítica da obra, que é avaliada pelo professor da sala de remição da pena pela leitura. As leituras também são indicadas de forma que sejam produtivas para o preso. (Repórter: Wyllian Soppa)