Alunos de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, são finalistas da Olimpíada Nacional de História

29/07/2019
Uma equipe formada por três estudantes e um professor de História da Escola Estadual Jesus Divino Operário, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, é a única do Paraná, entre as equipes de escolas públicas e particulares, a chegar à final da 11ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil. Organizada pela Unicamp, a Universidade Estadual de Campinas, a competição contou com cerca de 18 mil equipes na fase inicial, sendo que apenas 314 foram classificadas. A Olimpíada é voltada para estudantes de escolas públicas e particulares de todo o Brasil. A exigência é que as equipes sejam formadas por três alunos, do 8° ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio, além de um professor de História. Não há limite de equipes por escola e os integrantes do grupo não precisam estar todos na mesma série. O professor Dones Claudio Janz Junior, que leciona História no Colégio Jesus Divino Operário, convidou os estudantes pelo perfil e pelo desempenho deles na disciplina. Os alunos, que estão no 9° ano, são Mirella Clausen, Nycolle Ribeiro Meira e Gabriel Henrique Orchanheski. A finalista Nycolle Ribeiro Meira afirma que sempre gostou de História, mas passou a se interessar ainda mais pela matéria porque o professor não fica preso ao tradicional esquema de quadro e giz.// SONORA NYCOLLE RIBEIRO MEIRA//
O estudante Gabriel Henrique Orchanheski já participou de diversas competições regionais de Matemática e afirma que é preciso deixar o nervosismo de lado e buscar oportunidades para se superar.// SONORA GABRIEL HENRIQUE ORCHANHESKI//
Até o momento, a Olimpíada Nacional em História do Brasil contou com seis etapas online, de caráter eliminatório. A final, que acontece em Campinas, em São Paulo, de 16 a 18 do mês que vem, vai ser a única presencial. Em cada fase online, a Unicamp publicava, em um portal próprio da competição, o material que serviria de base para responder às perguntas da etapa. Poderia ser um texto, imagens e até músicas, que deveriam ser interpretados. Cada questão era composta por quatro afirmativas, mas nenhuma estava completamente errada e algumas respostas valiam mais pontos que outras. As questões eram complexas, sendo quase impossível encontrar algo sobre o assunto na Internet. Por terem sido a primeira de escola pública do Estado e a única, entre públicas e particulares, a chegar a uma final da Olimípada, a equipe paranaense vai ter os custos da viagem pagos pela Unicamp, que é a organizadora do evento. (Repórter: Priscila Paganotto)