Adiado prazo para suspensão da queima de cana-de-açúcar no Paraná
13/08/2020
O Instituto Água e Terra prorrogou para esta segunda-feira o prazo para suspensão da queima controlada como método para a despalha de cana-de-açúcar. O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo. A decisão foi publicada em Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira e, com ela, deve ser suspensa por 30 dias toda e qualquer ação de queimada controlada da cana-de-açúcar a partir do dia 17. Pela nova portaria, também ficam cancelados os autos de infração lavrados no período do dia 06 a 17 deste mês. A queima é permitida dentro de um amplo acordo que existe com o órgão ambiental e o setor produtivo para evitar problemas como a presença de animais peçonhentos e a exposição ao perigo dos profissionais que lidam com o produto, pois as folhas são altamente cortantes. A atividade é admitida apenas em áreas não mecanizadas e que necessitam do corte manual, segundo o presidente do IAT, Everton Luiz da Costa Souza.// SONORA EVERTON IAT.//
Ainda segundo Éverton, o IAT entende as alegações, mas há várias questões que são levadas em conta na hora de tomar uma decisão como esta.// SONORA EVERTON IAT.//
De acordo com o presidente da Faep Federação da Agricultura do Paraná, Ágide Meneguette, a mudança na data da medida permite que as usinas e produtores do Paraná possam se adequar, minimizando os impactos no campo. A nova portaria beneficia cerca de 30% dos produtores rurais do Estado que ainda precisam fazer a queima controlada da cana-de-açúcar para finalizar a colheita prevista para esse período e mobilizar equipamentos e pessoal. O Paraná tem cerca de 600 mil hectares de produção de cana-de-açúcar, a maioria à beira de estradas, e 21 usinas em atividade. A prática da queimada aumenta a concentração de material particulado no ar, conhecido como fuligem, podendo impactar na saúde do ser humano e nas condições de tráfego de rodovias. Outras informações podem ser conferidas em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)
Ainda segundo Éverton, o IAT entende as alegações, mas há várias questões que são levadas em conta na hora de tomar uma decisão como esta.// SONORA EVERTON IAT.//
De acordo com o presidente da Faep Federação da Agricultura do Paraná, Ágide Meneguette, a mudança na data da medida permite que as usinas e produtores do Paraná possam se adequar, minimizando os impactos no campo. A nova portaria beneficia cerca de 30% dos produtores rurais do Estado que ainda precisam fazer a queima controlada da cana-de-açúcar para finalizar a colheita prevista para esse período e mobilizar equipamentos e pessoal. O Paraná tem cerca de 600 mil hectares de produção de cana-de-açúcar, a maioria à beira de estradas, e 21 usinas em atividade. A prática da queimada aumenta a concentração de material particulado no ar, conhecido como fuligem, podendo impactar na saúde do ser humano e nas condições de tráfego de rodovias. Outras informações podem ser conferidas em xoops.celepar.parana/migracao/secs_aenoticias. (Repórter: Wyllian Soppa)