Adensamento populacional da RMC ocorre de maneira controlada e dentro de área específica

23/05/2024
O crescimento da RMC, Região Metropolitana de Curitiba, e o adensamento populacional dos municípios aconteceram de maneira controlada e dentro do planejado pela Amep, Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná, ao longo dos últimos 18 anos. É o que aponta um levantamento da agência que cruza dados atualizados do Censo de 2022 e da Copel com o desenho estipulado pelo PDI, Plano de Desenvolvimento Integrado, formulado em 2006. O estudo aponta que 3 milhões e 200 mil das 3 milhões e 500 mil pessoas que residem na RMC estão dentro do chamado NUC, Núcleo Urbano Central, que é a área de mil 516 quilômetros quadrados delimitada pela Amep como propícia para o crescimento populacional. Ao todo, a região metropolitana tem pouco mais de 16 mil quilômetros quadrados, contemplando as áreas verdes e mananciais. O presidente da Amep, Gilson Santos, destaca o compromisso da Amep com o planejamento do avanço populacional. // SONORA GILSON SANTOS //

Concentrar o crescimento populacional dentro da mancha urbana estabelecida por estudo permite que os moradores destas áreas tenham acesso aos serviços essenciais. O trabalho de planejamento da concentração urbana também evita que as cidades cresçam de forma descontrolada, ocupando áreas de preservação ou com risco de inundações e desmoronamentos. Na sobreposição dos mapas do PDI de 2006 com os dados do Censo de 2022 e da Copel, as únicas cidades que tiveram um crescimento além do limite do NUC foram Fazenda Rio Grande e São José dos Pinhais. Mesmo estando fora da mancha urbana definida há quase 20 anos, o avanço para estas áreas já estava previsto pela Amep, pois são regiões com maior aptidão para ocupação. De acordo com o Censo, a Região Metropolitana de Curitiba foi a que mais cresceu em números absolutos no Estado. Passou de pouco mais de 3 milhões e 200 mil habitantes para quase 3 milhões e 600 mil, um crescimento total de 10,41%. Fazenda Rio Grande viu sua população aumentar 82% e São José dos Pinhais, 24%. Os resultados mostram que o planejamento e o controle do uso do solo nas áreas metropolitanas são essenciais para garantir o crescimento urbano sustentável e a qualidade de vida. Na Região Metropolitana de Curitiba, o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado, iniciado em 2023 e previsto para conclusão em 2025, envolve um investimento recorde e aborda mobilidade, meio ambiente, habitação e economia para enfrentar os desafios dos próximos 10 anos. Mais informações, como os mapas da evolução do adensamento populacional da RMC, estão disponíveis no site da Agência Estadual de Notícias, o www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Gabriel Ramos)