Adapar reforça defesa agropecuária com ações de combate à brucelose e tuberculose

23/02/2024
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Adapar, tem realizado diversas ações com objetivo de controlar e erradicar a brucelose e tuberculose no Estado. Uma delas é a capacitação de médicos veterinários em métodos de diagnóstico das enfermidades e noções de Encefalopatia Espongiforme. Desde terça-feira o Biotec da Unicesumar, instalado em Maringá, no Noroeste do Estado, recepciona os profissionais para o treinamento que se encerra nesta sexta-feira. A ação envolve capacitação dos servidores médicos veterinários da Gerência de Sanidade Animal da Adapar quanto ao Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal, além de acentuar o papel da fiscalização e disseminar as orientações aos veterinários habilitados no programa. Participam do evento em Maringá 22 veterinários e dois coordenadores, além dos professores da universidade. A coordenadora do Programa Estadual de Controle e Erradicação, Elenice Aparecida Amorim, reforça a importância do treinamento para o controle das enfermidades, que ainda acometem os rebanhos. Médico veterinário da Adapar e participante do treinamento, Arthur Medeiros ressalta que as ações auxiliam nas condições técnicas dos profissionais. A brucelose é uma doença bacteriana contagiosa que afeta diferentes espécies animais e a população humana. O agente causador da brucelose bovina é a bactéria Brucella abortus. Além de problemas reprodutivos, os prejuízos decorrentes da brucelose no rebanho estão relacionados à diminuição da produção de leite e carne. No Paraná, a vacinação é obrigatória nas bezerras de 3 a 8 meses de idade e as propriedades com casos diagnosticados devem ser saneadas. A Adapar explica que os testes reagentes devem ser imediatamente comunicados ao órgão de defesa agropecuária do Paraná. A Encefalopatia Espongiforme Bovina, uma doença progressiva e fatal do sistema nervoso que acomete bovinos e bubalinos, popularmente chamada de “doença da vaca louca”. Na forma clássica é transmissível aos seres humanos por meio da ingestão da carne do animal acometido. (Repórter: Victor Luís)