Adapar coíbe uso abusivo de agrotóxicos em plantações de feijão
14/06/2022
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, Adapar, está trabalhando para impedir a prática do uso abusivo de agrotóxicos e orientar os produtores sobre o manejo correto, buscando evitar a contaminação nas principais áreas produtoras de feijão no Paraná. A ação é fruto da fiscalização que apontou índices irregulares de contaminação em 26% das amostras coletadas no Estado no segundo semestre do ano passado. O gerente de Sanidade Vegetal da Adapar, Renato Rezende Young Blood, destaca que a ação tem como objetivo entregar um alimento cada vez melhor ao consumidor.// SONORA RENATO REZENDE YOUNG BLOOD.//
Em 2019, um estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento apontou que, no País, cerca de 89% das amostras de feijão-de-corda, e 32% do feijão comum apresentaram resíduos de agrotóxicos superiores ao limite permitido. Em 2020, os feijões continuaram fora do padrão. Já em 2022, em ação com o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso, o Ministério apreendeu quatro mil e 200 toneladas de feijão-de-corda com resíduo de herbicida proibido para a cultura. Como as amostras para as análises do Ministério são coletadas em pontos comerciais do Brasil, a Adapar iniciou, no segundo semestre de 2021, um trabalho de monitoramento dos resíduos de agrotóxicos no feijão em nível estadual. As amostras foram recolhidas principalmente no momento da colheita. Por serem tomadas nas propriedades é possível garantir a rastreabilidade. Foram coletadas 38 amostras, e 26% apresentaram índices de agrotóxicos fora do padrão, com valores acima do Limite Máximo de Resíduo permitido pela Anvisa ou proibido na modalidade de uso para a cultura. O principal ingrediente ativo detectado nas amostras fora do padrão foi o glufosinato, representando 80%. Todos os produtores flagrados em ações que não respeitam as normas legais foram autuados pela Adapar e tiveram os processos remetidos para o Ministério Público. (Repórter: Felippe Salles)
Em 2019, um estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento apontou que, no País, cerca de 89% das amostras de feijão-de-corda, e 32% do feijão comum apresentaram resíduos de agrotóxicos superiores ao limite permitido. Em 2020, os feijões continuaram fora do padrão. Já em 2022, em ação com o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso, o Ministério apreendeu quatro mil e 200 toneladas de feijão-de-corda com resíduo de herbicida proibido para a cultura. Como as amostras para as análises do Ministério são coletadas em pontos comerciais do Brasil, a Adapar iniciou, no segundo semestre de 2021, um trabalho de monitoramento dos resíduos de agrotóxicos no feijão em nível estadual. As amostras foram recolhidas principalmente no momento da colheita. Por serem tomadas nas propriedades é possível garantir a rastreabilidade. Foram coletadas 38 amostras, e 26% apresentaram índices de agrotóxicos fora do padrão, com valores acima do Limite Máximo de Resíduo permitido pela Anvisa ou proibido na modalidade de uso para a cultura. O principal ingrediente ativo detectado nas amostras fora do padrão foi o glufosinato, representando 80%. Todos os produtores flagrados em ações que não respeitam as normas legais foram autuados pela Adapar e tiveram os processos remetidos para o Ministério Público. (Repórter: Felippe Salles)