Ações da PCPR com cães resultaram em aumento de 98% na apreensão de armas em 2023

09/01/2024
Os cães da Polícia Civil participaram de operações que resultaram na apreensão de 101 armas em 2023, um crescimento de 98% em relação a 2022, que teve 51 armas proibidas tiradas de circulação. São armas visíveis a olho nu ou que estavam escondidas em residências, por exemplo. A corporação tem entre 15 e 20 animais das raças Pastor Alemão e Pastor Belga. Eles fazem parte do Núcleo de Operações com Cães da Polícia Civil, que tem seis bases distribuídas em Curitiba, Cascavel, Maringá, Pato Branco, Londrina e Foz do Iguaçu, e são treinados e usados para encontrar armas e drogas escondidas. Ao todo, esses cães ajudaram no cumprimento de 1.133 mandados de busca e apreensão e na prisão em flagrante de 298 pessoas ao longo do ano passado. As operações também resultaram na apreensão de 805 mil reais em espécie e de quase cinco toneladas de drogas. Maconha foi a droga mais interceptada, com 4,4 toneladas. A Polícia Civil estima que o prejuízo causado ao crime organizado seja superior a 62 milhões e 400 mil reais. O delegado Cristiano Quintas, chefe do Núcleo de Operações com Cães, afirma que a unidade atende demandas em todo o Estado, além de outros órgãos. // SONORA CRISTIANO QUINTAS //

Os cães e os condutores passam por extenso e complexo treinamento baseado em situações reais, que permite que os animais saibam como agir durante as operações. No preparo feito por policiais civis, os cães são ensinados, por meio de técnicas de adestramento, a encontrar odores específicos de substâncias ilícitas ou armas. Além de ajudar no trabalho investigativo, os cães policiais também participaram de 62 eventos educativos, nos quais aconteceram interações com a comunidade e apresentações sobre o trabalho que é realizado. (Repórter: Gustavo Vaz)