Ação contra desmatamento ilegal no Sudoeste resulta em R$ 2,8 milhões em multas

27/05/2024
O Instituto Água e Terra, IAT, divulgou nesta segunda-feira, Dia Nacional da Mata Atlântica, o resultado da terceira grande operação de combate ao desmatamento ilegal no Paraná em 2024. Realizada entre os dias 19 e 26 de maio em 19 municípios da região Sudoeste, a força-tarefa resultou em 184 Autos de Infração Ambiental, AIA, e dois milhões, 846 mil, 700 reais em multas. A área embargada para restauração ambiental totalizou 301,9 hectares, o correspondente a 302 campos de futebol. Antes do Sudoeste, as fiscalizações ocorreram no Litoral, com dois milhões, 34 mil e 500 reais em multas, e de forma remota, em diferentes pontos do Estado, com punições administrativas que totalizaram quase seis milhões de reais. O IAT é vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Sedest. O chefe da regional de Maringá do IAT e coordenador da operação, Antonio Carlos Cavalheiro Moreto, destaca o potencial do trabalho realizado. // SONORA ANTONIO CARLOS //

É registrada redução gradual comprovada por levantamentos recentes. O Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, relatório técnico produzido pela Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais divulgado na semana passada, indicou que o Paraná teve uma das maiores reduções do País no desmatamento do bioma. O valor arrecadado com as infrações é repassado integralmente ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. A reserva financeira tem como finalidade financiar planos, programas ou projetos que objetivem o controle, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente, conforme a Lei Estadual. O secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza, explica sobre as ações. // SONORA EVERTON SOUZA //

A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora e a fauna silvestres. Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas na Lei Federal e no Decreto Federal. O responsável também pode responder a processo por crime ambiental. (Repórter: Victor Luís)