Ação conjunta entre os Portos do Paraná e forças de segurança reduz em 76% os furtos de cargas em Paranaguá

03/05/2019
O número de “vazadas”, ações em que os criminosos derramam a carga dos caminhões para furto, caiu 76% em Paranaguá, no mês passado, e os assaltos aos caminhoneiros diminuíram 54%, na comparação com o mês de março. A queda é resultado de uma ação conjunta das forças de segurança que atuam na cidade, em parceria com os Portos do Paraná e empresas portuárias. O grupo, que reúne Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Ambiental, Marinha do Brasil, Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal e Polícia Rodoviária Federal, começou a trabalhar de forma mais integrada no mês passado. Desde então, foram registrados cinco assaltos a motoristas de caminhão e cinco ocorrências de vazadas. Em março, foram 11 assaltos e 21 vazadas. Para o comandante do 9º Batalhão da PM, tenente-coronel Marcos Rodrigues, os índices demonstram a eficiência da ação.// SONORA CORONEL MARCOS RODRIGUES.//

Segundo o delegado da Polícia Civil, Nilson Santos Diniz, 12 pessoas foram presas no mês passado e cerca de 10 toneladas de produtos apreendidas.// SONORA NILSON DINIZ.//

Os Portos do Paraná assumiram o papel de promover reuniões com entidades de segurança e empresas da comunidade portuária. O primeiro encontro com o grupo foi no final de fevereiro, com o início das ações em abril. Segundo o delegado da Polícia Rodoviária Federal, Valdecir Schuster, a atuação do Porto de Paranaguá é importante para a dinâmica dos trabalhos.// SONORA VALDECIR SCHUSTER.//

O chefe da Unidade de Segurança Portuária, major César Kamakawa explicou que o objetivo da força de segurança não é discutir quem são os responsáveis em cada caso, mas partilhar as responsabilidades.// SONORA CESAR KAMAKAWA.//

Edilson Nunes, representante dos operadores portuários que atuam no Corredor de Exportação e diretor do Conseg, Conselho Comunitário de Segurança, destacou que as empresas portuárias também têm um papel importante neste trabalho.//SONORA EDILSON NUNES.//

De acordo com as investigações, as vazadas envolvem pessoas que já foram identificadas pela polícia, especializadas em abrir a carroceria dos caminhões. Os crimes envolvem ainda adolescentes para varrer e ensacar os grãos despejados nas vias, que fazem o transporte da carga até os receptadores. (Repórter: Wyllian Soppa)