Academia Policial Militar do Guatupê ministra curso de aperfeiçoamento para 60 oficiais

06/07/2021
Sessenta membros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Paraná integram a turma de 2021 do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais, promovido pela Academia Policial Militar do Guatupê. A formação capacita oficiais de nível intermediário da PM que desejam alçar a nível superior. Na prática, o CAO funciona como uma pós-graduação que prepara capitães que almejam se tornar majores e tenentes-coronéis. Depois da formação, os profissionais podem atuar tanto no comando como em funções administrativas dentro da corporação. As aulas do Curso começaram em 21 de maio, com disciplinas realizadas a distância, como forma de respeitar medidas de distanciamento durante a pandemia do coronavírus. Na última semana, a academia passou às aulas práticas, que exigem presença física. A previsão é que a formatura da turma seja realizada em 3 de agosto. Segundo o tenente-coronel Waldick Alan de Almeida Garrett, comandante da Academia do Guatupê e que integra o corpo docente, a participação nesta qualificação é muito importante na carreira militar.
Segundo ele, o CAO é uma exigência legal e profissional em nível de mestrado militar, onde é promovido um ensino técnico-científico e uma crítica construtiva sobre a atual conjuntura organizacional, política e institucional da corporação.
O curso tem duração mínima de 600 horas-aula e abrange as ciências humanas, sociais, jurídicas, gestão administrativa e técnicas policiais militares. Entre as disciplinas ministradas estão, por exemplo, gerenciamento de crise, táticas para confrontos armados, análise criminal, gestão de logística, técnicas de tiro, inteligência policial, gestão financeira, metodologia de pesquisa, gestão de pessoas, políticas públicas voltadas para direitos humanos. Podem se inscrever para o CAO policiais militares, bombeiros militares e profissionais do quadro de saúde, sendo médicos, dentistas e bioquímicos. O curso é ministrado anualmente e, além dos profissionais paranaenses, como é referência nacional, também pode receber oficiais de outros estados. (Repórter: Wyllian Soppa)