Abril foi o mês mais desafiador da história da Fomento Paraná
05/05/2020
Reconhecida como uma das instituições financeiras que mais operam microcrédito no país, com uma carteira ativa de mais de 100 milhões de reais nesse segmento, a Fomento Paraná enfrenta um período desafiador e trabalha para se reinventar processando mais de 24 mil solicitações de crédito recebidas em pouco mais de 30 dias. De acordo com o diretor-presidente da Fomento Paraná, Heraldo Neves, este é o período mais desafiador nos 20 anos de história da empresa.// SONORA HERALDO NEVES.//
O modelo de atuação da Fomento Paraná no âmbito do setor privado sempre foi baseado no Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado, que exige atendimento presencial, visita aos empreendimentos, análise caso a caso de projetos de investimento e da viabilidade do negócio, além de acompanhamento pós-crédito, visando ampliar a base produtiva e gerar empregos e renda. Com o distanciamento social, o atendimento presencial foi suspenso e foi preciso iniciar desenvolvimento de um novo modelo adaptado para atuação também por meio de plataformas digitais. Atualmente estão operando quase 70% dos parceiros. Com a estabilização das esteiras de processamento em novas plataformas digitais, a expectativa é aumentar o volume de entrega de recursos. O foco principal neste momento, como informa Heraldo Neves, são os pequenos negócios, que envolvem as microempresas, MEIs e empreendedores informais, por meio da nova linha Paraná Recupera, e o microcrédito, com linhas até 10 mil reais para pessoa física e até 20 mil reais para pessoa jurídica com faturamento anual de até 360 mil reais.// SONORA HERALDO NEVES.//
Foram atendidos em duas semanas 2.500 empreendedores nesses dois segmentos, entre as 15.450 solicitações recebidas. O limite da linha Paraná Recupera é de mil e 500 reais para informais, que podem se tornar MEI; de 3 mil reais para quem já é MEI ou microempresa há menos de 12 meses; e de até 6 mil reais, quando o empreendimento tem CNPJ há mais de 12 meses. Quando aprovado, o crédito nessa linha é entregue em três parcelas. A diretoria da Fomento Paraná também busca novos recursos para atender aos empreendedores. O BNDES já autorizou a instituição a usar ainda no primeiro semestre o limite de crédito previsto para o segundo semestre, totalizando quase 170 milhões de reais disponíveis. A demanda por renegociação de contratos e suspensão do pagamento das parcelas dos financiamentos também foi grande em abril, com recorde de renegociações efetivadas chegando a 1.371 contratos. Para maio o desafio é a prorrogação de parcelas de contratos da linha Banco do Empreendedor Micro e Pequenas Empresas e das linhas Inovacred, da Finep, voltadas à inovação, que juntas somam mais de 30 milhões de reais. Além disso devem prosseguir as renegociações de contratos com recursos do BNDES, para prorrogação de parcelas a partir de maio. (Repórter: Amanda Laynes)
O modelo de atuação da Fomento Paraná no âmbito do setor privado sempre foi baseado no Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado, que exige atendimento presencial, visita aos empreendimentos, análise caso a caso de projetos de investimento e da viabilidade do negócio, além de acompanhamento pós-crédito, visando ampliar a base produtiva e gerar empregos e renda. Com o distanciamento social, o atendimento presencial foi suspenso e foi preciso iniciar desenvolvimento de um novo modelo adaptado para atuação também por meio de plataformas digitais. Atualmente estão operando quase 70% dos parceiros. Com a estabilização das esteiras de processamento em novas plataformas digitais, a expectativa é aumentar o volume de entrega de recursos. O foco principal neste momento, como informa Heraldo Neves, são os pequenos negócios, que envolvem as microempresas, MEIs e empreendedores informais, por meio da nova linha Paraná Recupera, e o microcrédito, com linhas até 10 mil reais para pessoa física e até 20 mil reais para pessoa jurídica com faturamento anual de até 360 mil reais.// SONORA HERALDO NEVES.//
Foram atendidos em duas semanas 2.500 empreendedores nesses dois segmentos, entre as 15.450 solicitações recebidas. O limite da linha Paraná Recupera é de mil e 500 reais para informais, que podem se tornar MEI; de 3 mil reais para quem já é MEI ou microempresa há menos de 12 meses; e de até 6 mil reais, quando o empreendimento tem CNPJ há mais de 12 meses. Quando aprovado, o crédito nessa linha é entregue em três parcelas. A diretoria da Fomento Paraná também busca novos recursos para atender aos empreendedores. O BNDES já autorizou a instituição a usar ainda no primeiro semestre o limite de crédito previsto para o segundo semestre, totalizando quase 170 milhões de reais disponíveis. A demanda por renegociação de contratos e suspensão do pagamento das parcelas dos financiamentos também foi grande em abril, com recorde de renegociações efetivadas chegando a 1.371 contratos. Para maio o desafio é a prorrogação de parcelas de contratos da linha Banco do Empreendedor Micro e Pequenas Empresas e das linhas Inovacred, da Finep, voltadas à inovação, que juntas somam mais de 30 milhões de reais. Além disso devem prosseguir as renegociações de contratos com recursos do BNDES, para prorrogação de parcelas a partir de maio. (Repórter: Amanda Laynes)