77% dos municípios do Paraná tiveram saldo positivo na geração de empregos em 2023

31/01/2024
Assis Chateaubriand, no Oeste do Paraná, com quase 37 mil habitantes, teve um salto gigantesco na geração de empregos. A instalação do maior frigorífico da América Latina, no final de 2022, propiciou um importante movimento no mercado de trabalho da cidade no ano passado. O crescimento de um ano para outro foi de 769%, com um saldo que passou de 284 vagas em 2022 para 2.464 em 2023, o que fez com que o município figurasse na oitava colocação no ranking de empregabilidade do Estado. Assis é um exemplo de um movimento que aconteceu na grande maioria dos municípios paranaenses no ano passado. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgado na terça-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego, 77% das cidades do Paraná tiveram saldo positivo na geração de empregos. O Estado fechou o ano com 87.599 novas vagas, o melhor resultado do Sul e o quarto melhor do País, respondendo por 6% de todos os postos formais criados no Brasil no ano passado. Entre os 399 municípios paranaenses, 306 tiveram saldo positivo na geração de empregos. Curitiba liderou o ranking estadual, com 12.792 pessoas colocadas no mercado de trabalho em 2023. Desde que foi anunciada a construção do frigorífico da Frimesa, que recebeu investimento de mais de um bilhão e 300 milhões de reais e deve gerar até oito mil e 500 empregos diretos e indiretos, o município de Assis Chateaubriand começou a se preparar para receber o grande contingente de trabalhadores que se deslocariam para atender essa demanda. Quem também vê a movimentação no mercado de trabalho é a cidade de Carambeí, nos Campos Gerais. O município, com 23.283 habitantes, teve um crescimento de 314% no saldo de vagas entre 2022 e 2023, passando de 241 postos formais para 999 de um ano para o outro. O secretário municipal de Desenvolvimento de Carambeí, Pedro Meijer, explica que enquanto as unidades fabris ainda estão em implantação, o setor mais impactado é o da construção civil. // SONORA PEDRO MEIJER //

Assim que as indústrias iniciarem a produção, a tendência é migrar o fluxo de mão de obra, com a necessidade de contratar mais trabalhadores técnicos, como salienta o secretário. (Repórter: Victor Luís)