58 milhões de wolbitos devem ajudar Londrina no combate à dengue e arboviroses
30/07/2024
Depois de Foz do Iguaçu, na região Oeste, agora foi a vez de Londrina, no Norte do Paraná, inaugurar a biofábrica do Método Wolbachia. A abertura da nova unidade vai possibilitar a soltura de 58 milhões e 87 mil Wolbitos até o fim do ano, em 139 localidades da cidade, cobrindo 294 mil habitantes, com o objetivo de conter a proliferação da dengue, Zika e chikungunya. Esses mosquitos não são geneticamente modificados e não transmitem outras doenças. A inauguração aconteceu nesta terça-feira e teve a participação do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Instituto WMP, World Mosquito Program e da Prefeitura de Londrina, todos parceiros da iniciativa. A unidade, de 225 metros quadrados, vai possibilitar a produção do método Wolbachia, que consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, impedindo que os vírus se desenvolvam no inseto, a fim de evitar a transmissão das doenças. A nova biofábrica é uma das estratégias para enfrentar, principalmente a dengue no período epidemiológico 2024/2025, que começa daqui a 15 dias. A diretora da 17ª Regional de Saúde, Maria Lúcia Lopes, ressaltou a importância da união de esforços no combate à dengue. // SONORA MARIA LÚCIA LOPES //
A wolbachia é um microrganismo intracelular presente em 60% dos insetos da natureza, mas que não está presente no Aedes aegypti. Quando presente nestes mosquitos, ela impede que os vírus dessas doenças se desenvolvam dentro do mosquito, contribuindo para redução de casos. Se os mosquitos com wolbachia são liberados no ambiente, eles se reproduzem com mosquitos de campo e ajudam a criar uma nova geração com wolbachia. A Fundação Oswaldo Cruz é quem conduz o desenvolvimento do método no Brasil. De acordo com Diogo Chalegre, líder de relações institucionais e governamentais do Instituto WMP, 133 mil pessoas da região foram abordadas para confirmar a aceitação do projeto, com 99% de adesão. // SONORA DIOGO CHALEGRE //
Londrina estava dentro dos critérios utilizados para a escolha da implementação da biofábrica: mais de 100 mil habitantes e grande incidência de doença nos últimos cinco anos. De acordo com os pesquisadores do projeto o resultado do método poderá ser identificado ou sentido um ano após a soltura dos mosquitos. Por enquanto Foz do Iguaçu e Londrina fazem parte deste projeto, mas a Secretaria de Estado da Saúde pretende expandir a iniciativa e já prospecta novas unidades. (Repórter: Gabriel Ramos)
A wolbachia é um microrganismo intracelular presente em 60% dos insetos da natureza, mas que não está presente no Aedes aegypti. Quando presente nestes mosquitos, ela impede que os vírus dessas doenças se desenvolvam dentro do mosquito, contribuindo para redução de casos. Se os mosquitos com wolbachia são liberados no ambiente, eles se reproduzem com mosquitos de campo e ajudam a criar uma nova geração com wolbachia. A Fundação Oswaldo Cruz é quem conduz o desenvolvimento do método no Brasil. De acordo com Diogo Chalegre, líder de relações institucionais e governamentais do Instituto WMP, 133 mil pessoas da região foram abordadas para confirmar a aceitação do projeto, com 99% de adesão. // SONORA DIOGO CHALEGRE //
Londrina estava dentro dos critérios utilizados para a escolha da implementação da biofábrica: mais de 100 mil habitantes e grande incidência de doença nos últimos cinco anos. De acordo com os pesquisadores do projeto o resultado do método poderá ser identificado ou sentido um ano após a soltura dos mosquitos. Por enquanto Foz do Iguaçu e Londrina fazem parte deste projeto, mas a Secretaria de Estado da Saúde pretende expandir a iniciativa e já prospecta novas unidades. (Repórter: Gabriel Ramos)