200 anos de Ponta Grossa: UEPG abriga único marco geodésico da cidade há 28 anos
12/09/2023
Em frente ao Bloco L da UEPG, Universidade Estadual de Ponta Grossa, está o marco geodésico nº 91643. A pilastra de concreto de aproximadamente um metro e 10 de altura guarda uma informação: é o único marco do perímetro de Ponta Grossa que informa a posição exata no globo terrestre, com coordenadas de latitude, longitude e altitude. Nesta sexta-feira, o local completa 28 anos da sua primeira medição, em 1995, quando foi oficialmente instalado. As coordenadas do ponto foram medidas com alta precisão e homologadas pelo IBGE. Com auxílio de aparelhos que recebem sinais de satélites, o ponto informa a posição em mapas, imagens de satélite, ortofotos feitas com aviões ou Veículos Aéreos Não Tripulados e softwares de geoprocessamento. O curso de Bacharelado em Geografia da UEPG é um dos que estuda a Geodésia: ciência da forma, dimensões e campo da gravidade externa da Terra. Existe uma rede de pontos com coordenadas determinadas com alta precisão, com uso de receptores GNSS, distribuídos por todo o globo. No Brasil, esses pontos recebem o nome de marcos geodésicos e, quando estabelecidos dentro de normas rigorosas, são homologados pelo IBGE. O marco é protegido por lei e, como os seus similares, está situado em local livre de obstruções, como árvores, linhas de transmissão de energia e construções que impeçam a chegada de sinais dos satélites até a antena. Uma das formas de se obter as coordenadas é com uso de aparelhos que recebem sinais de satélites de posicionamento. Em vários marcos geodésicos existem receptores GNSS, ligados ininterruptamente, coletando informações dos satélites e enviando todos os dados para o IBGE, chamada Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo. No Brasil, são 154 estações, com oito no Paraná: Ponta Grossa, Foz do Iguaçu, Curitiba, Maringá, Guarapuava, Guaíra, Umuarama e Cascavel. Mais detalhes em www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)