153 cobras peçonhentas são recolhidas de residência em Mandaguari
29/07/2020
Técnicos do Instituto Água e Terra de Maringá recolheram 153 cobras peçonhentas que eram mantidas em uma residência de Mandaguari, nesta quarta-feira. A operação do IAT no município do Noroeste contou com o apoio da Polícia Ambiental e Secretaria Estadual da Saúde. Ela foi organizada após notícias divulgadas relatando que o morador mantinha 152 cobras cascáveis, sendo 52 adultas e 100 filhotes, e uma jararaca na própria casa. As cobras eram recolhidas a pedido dos moradores, já que na região a presença desses animais em residências é bastante comum. Paula Vidolin, bióloga e chefe do setor de Fauna do IAT, disse entender a boa vontade na iniciativa, mas que ainda assim há regras ambientais a serem cumpridas.// SONORA PAULA VIDOLIN.//
Segundo o capitão da 3ª Companhia da Polícia Ambiental da região, Luciano José Buski, não houve qualquer tipo de resistência por parte do homem.// SONORA LUCIANO BUSKI.//
Um médico veterinário acompanhou a operação e constatou que a saúde dos animais está em ótimas condições. O chefe regional do Instituto Água e Terra de Maringá, Antonio Carlos Moreto, disse que foram repassadas orientações ao morador visando a segurança dele, da família e dos animais.// SONORA ANTONIO MORETO.//
Os animais foram retirados em virtude de serem mantidos em local inadequado, sem segurança e com grandes chances de causar acidentes gravíssimos, que podem inclusive levar à morte, além de o morador não possuir licença ambiental para manter e reproduzir animais silvestres em cativeiro. Paula reforçou os riscos desta situação.// SONORA PAULA VIDOLIN.//
As jararacas representam 70% dos acidentes com serpentes no Paraná. Já as cascavéis representam 11%, mas são os acidentes que apresentam os maiores coeficientes de letalidade. O Instituto Água e Terra não emite autorização para criação de cobras peçonhentas como animais de estimação. A criação ou manutenção em cativeiro e a produção de soro antiofídico sem a permissão legal configura-se crime previsto em lei, além de gerar multa e apreensão dos animais. Cobras peçonhentas só podem ser criadas para fins comerciais no caso de instituições com objetivo de pesquisa e produção de soro, ou com intuito de conservação, quando o animal não pode voltar à natureza. Para isso, o interessado deve solicitar autorização ao órgão ambiental estadual e seguir o regramento estabelecido para a criação, manutenção e controle do plantel. Segundo Emanuel Marques da Silva, biólogo e chefe da Divisão de Zoonoses e Intoxicações da Secretaria da Saúde, as capacitações sobre o manejo destes animais serão intensificadas junto à Vigilância Ambiental dos municípios. Ele destacou que os animais recolhidos serão destinados para estudos.// SONORA EMANUEL MARQUES.//
Animais silvestres nunca devem ser comercializados, reproduzidos e mantidas em cativeiro sem a autorização ambiental, podendo ser enquadrado na Lei de Crimes Ambientais, com detenção de 6 meses a um ano e multa de 500 reais por animal. Todos os animais, inclusive as cobras, participam ativamente do equilíbrio ecológico e são de grande utilidade no controle de pragas. Aprender a conviver em harmonia com os animais, respeitando os ecossistemas, hábitos e o comportamento natural deles uma das formas de garantir a manutenção do equilíbrio do meio ambiente e de evitar graves acidentes. A pessoa que se depara com esse tipo de animal pode procurar a Secretaria de Saúde local ou os órgãos ambientais competentes da região. (Repórter: Wyllian Soppa)
Segundo o capitão da 3ª Companhia da Polícia Ambiental da região, Luciano José Buski, não houve qualquer tipo de resistência por parte do homem.// SONORA LUCIANO BUSKI.//
Um médico veterinário acompanhou a operação e constatou que a saúde dos animais está em ótimas condições. O chefe regional do Instituto Água e Terra de Maringá, Antonio Carlos Moreto, disse que foram repassadas orientações ao morador visando a segurança dele, da família e dos animais.// SONORA ANTONIO MORETO.//
Os animais foram retirados em virtude de serem mantidos em local inadequado, sem segurança e com grandes chances de causar acidentes gravíssimos, que podem inclusive levar à morte, além de o morador não possuir licença ambiental para manter e reproduzir animais silvestres em cativeiro. Paula reforçou os riscos desta situação.// SONORA PAULA VIDOLIN.//
As jararacas representam 70% dos acidentes com serpentes no Paraná. Já as cascavéis representam 11%, mas são os acidentes que apresentam os maiores coeficientes de letalidade. O Instituto Água e Terra não emite autorização para criação de cobras peçonhentas como animais de estimação. A criação ou manutenção em cativeiro e a produção de soro antiofídico sem a permissão legal configura-se crime previsto em lei, além de gerar multa e apreensão dos animais. Cobras peçonhentas só podem ser criadas para fins comerciais no caso de instituições com objetivo de pesquisa e produção de soro, ou com intuito de conservação, quando o animal não pode voltar à natureza. Para isso, o interessado deve solicitar autorização ao órgão ambiental estadual e seguir o regramento estabelecido para a criação, manutenção e controle do plantel. Segundo Emanuel Marques da Silva, biólogo e chefe da Divisão de Zoonoses e Intoxicações da Secretaria da Saúde, as capacitações sobre o manejo destes animais serão intensificadas junto à Vigilância Ambiental dos municípios. Ele destacou que os animais recolhidos serão destinados para estudos.// SONORA EMANUEL MARQUES.//
Animais silvestres nunca devem ser comercializados, reproduzidos e mantidas em cativeiro sem a autorização ambiental, podendo ser enquadrado na Lei de Crimes Ambientais, com detenção de 6 meses a um ano e multa de 500 reais por animal. Todos os animais, inclusive as cobras, participam ativamente do equilíbrio ecológico e são de grande utilidade no controle de pragas. Aprender a conviver em harmonia com os animais, respeitando os ecossistemas, hábitos e o comportamento natural deles uma das formas de garantir a manutenção do equilíbrio do meio ambiente e de evitar graves acidentes. A pessoa que se depara com esse tipo de animal pode procurar a Secretaria de Saúde local ou os órgãos ambientais competentes da região. (Repórter: Wyllian Soppa)