119 casas para famílias em vulnerabilidade serão concluídas em setembro em Cantagalo

01/07/2021
Devem ser concluídas até setembro as obras de construção de 119 casas populares na cidade de Cantagalo, na região Centro-Sul do Paraná. O projeto vai atender famílias em situação de vulnerabilidade social, que recebem as novas moradias gratuitamente do Governo do Estado. O trabalho conjunto contou com a coordenação da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, a assessoria técnica e fiscalização de obras pela Cohapar e doação da área pela Prefeitura de Cantagalo. A construção tem 10 milhões e 800 mil reais de investimentos do Governo do Paraná, obtidos via financiamento junto ao BID, o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Nesta quinta-feira, técnicos da Cohapar vistoriaram a construção. Segundo o chefe do escritório regional da companhia, Elma Vornes, o projeto está em fase final, com a instalação de alguns acessórios de acabamento. // SONORA ELMA VORNES // O conjunto habitacional conta com unidades 115 casas novas, de 42 e 50 metros quadrados, além de modelos de 49 metros quadrados adaptados para pessoas com deficiência, conforme cota de atendimento da política estadual de habitação. Outras quatro moradias já existentes na região e que estavam em condições regulares foram completamente reformadas. De acordo com o prefeito de Cantagalo, João Konjuski, a Vila Chimin era um bairro muito carente e a obra é uma injeção de ânimo para os moradores. // SONORA JOÃO KONJUSKI // A expectativa de Idilmara da Luz, de 27 anos, é a melhor possível com a perspectiva de mudança para o novo lar no segundo semestre. // SONORA IDILMARA DA LUZ // De acordo com os critérios do programa, os moradores cadastrados devem permanecer por pelo menos dez anos nos imóveis e manter as crianças no ensino regular, com fiscalização da prefeitura. Apenas depois deste prazo elas recebem as escrituras definitivas e podem vender ou alugar as casas. Além da infraestrutura urbana, a nova Vila Chimin conta com um parque público. Os futuros moradores estão recebendo apoio psicológico e emocional de técnicos do Centro de Referência de Assistência Social do município. Eles também receberam um aluguel social de 480 reais por mês da Secretaria da Justiça para garantir um lar temporário durante todo o período da obra. (Repórter: Gustavo Vaz)