Governo do Estado combate corrupção moral e incentiva denúncias
09/12/2020
O Paraná registrou duas mil 245 denúncias de assédio moral ou sexual em ambientes da administração pública, mais 194 de racismo e 94 de homofobia, de 2011 a 2020. O levantamento foi feito pela Coordenadoria de Ouvidoria, da Controladoria-Geral do Estado para mapear a situação em órgãos públicos, elaborar novas estratégias de combate e incentivar ainda mais as denúncias.
Os números foram divulgados nesta quarta-feira, Dia Internacional Contra a Corrupção, que antecede o Dia Internacional dos Direitos Humanos. O controlador-geral do Estado, Raul Siqueira, disse que a corrupção não compreende só o uso de meios ilícitos para se obter vantagens financeiras, mas também a deterioração do ambiente de trabalho e das relações interpessoais. O servidor público e a população precisam dispor de ambiente saudável para que a administração pública seja eficiente, ética e íntegra. //SONORA RAUL SIQUEIRA//
As denúncias classificadas naquelas naturezas somaram dois mil 533 relatos e envolvem o relacionamento interpessoal entre servidores, entre servidores e terceirizados, e entre servidores e cidadãos. A maior parte, 37%, foi resolvida com providências administrativas; 14% estão em investigação e 6% resultaram em sindicância ou processo disciplinar.
O levantamento mostrou que 504 denúncias, cerca de 20% do total, não apresentavam indícios suficientes para que a apuração progredisse. Por isso, a CGE lançou campanha pela internet para combater desvios de conduta deste tipo e estimular que as vítimas não se calem e procurem a Ouvidoria-Geral do Estado.
Segundo Raul Siqueira, a administração pública não pode tolerar condutas discriminatórias ou de coação moral ou sexual, que pretendem deteriorar moralmente as vítimas e deixá-las vulneráveis. Essas atitudes são contrárias ao objetivo do Governo do Estado de integridade e ética. //SONORA RAUL SIQUEIRA//
O Programa de Integridade e Compliance do Paraná, tem os comportamentos antiéticos no ambiente de trabalho entre atitudes combatidas. Desde o ano passado, durante as visitas a órgãos e entidades do Governo do Estado e na confecção dos planos de integridade individualizados, o assunto é trabalhado pelos agentes de compliance da CGE.
Está prevista para os próximos meses, a edição do Código de Ética do Servidor Paranaense, que vai atualizar as classificações e determinações que constam no Estatuto do Servidor. Também serão publicadas cartilhas específicas orientando as providências a serem tomadas em caso de assédio moral e de assédio sexual.
No ano passado, a CGE emitiu a Resolução 38 que estabelece regras de proteção à identidade do denunciante, que tem o anonimato totalmente preservado, e determina que as denúncias de má-fé, feitas unicamente para prejudicar alguém, responderão nas esferas cível e penal.
Para ter acesso a Ouvidoria-Geral, basta acessar o site www.cge.pr.gov.br , na aba Ouvidoria ou whatsapp (41) 3883-4014 . (Repórter: Flávio Rehme)
Os números foram divulgados nesta quarta-feira, Dia Internacional Contra a Corrupção, que antecede o Dia Internacional dos Direitos Humanos. O controlador-geral do Estado, Raul Siqueira, disse que a corrupção não compreende só o uso de meios ilícitos para se obter vantagens financeiras, mas também a deterioração do ambiente de trabalho e das relações interpessoais. O servidor público e a população precisam dispor de ambiente saudável para que a administração pública seja eficiente, ética e íntegra. //SONORA RAUL SIQUEIRA//
As denúncias classificadas naquelas naturezas somaram dois mil 533 relatos e envolvem o relacionamento interpessoal entre servidores, entre servidores e terceirizados, e entre servidores e cidadãos. A maior parte, 37%, foi resolvida com providências administrativas; 14% estão em investigação e 6% resultaram em sindicância ou processo disciplinar.
O levantamento mostrou que 504 denúncias, cerca de 20% do total, não apresentavam indícios suficientes para que a apuração progredisse. Por isso, a CGE lançou campanha pela internet para combater desvios de conduta deste tipo e estimular que as vítimas não se calem e procurem a Ouvidoria-Geral do Estado.
Segundo Raul Siqueira, a administração pública não pode tolerar condutas discriminatórias ou de coação moral ou sexual, que pretendem deteriorar moralmente as vítimas e deixá-las vulneráveis. Essas atitudes são contrárias ao objetivo do Governo do Estado de integridade e ética. //SONORA RAUL SIQUEIRA//
O Programa de Integridade e Compliance do Paraná, tem os comportamentos antiéticos no ambiente de trabalho entre atitudes combatidas. Desde o ano passado, durante as visitas a órgãos e entidades do Governo do Estado e na confecção dos planos de integridade individualizados, o assunto é trabalhado pelos agentes de compliance da CGE.
Está prevista para os próximos meses, a edição do Código de Ética do Servidor Paranaense, que vai atualizar as classificações e determinações que constam no Estatuto do Servidor. Também serão publicadas cartilhas específicas orientando as providências a serem tomadas em caso de assédio moral e de assédio sexual.
No ano passado, a CGE emitiu a Resolução 38 que estabelece regras de proteção à identidade do denunciante, que tem o anonimato totalmente preservado, e determina que as denúncias de má-fé, feitas unicamente para prejudicar alguém, responderão nas esferas cível e penal.
Para ter acesso a Ouvidoria-Geral, basta acessar o site www.cge.pr.gov.br , na aba Ouvidoria ou whatsapp (41) 3883-4014 . (Repórter: Flávio Rehme)