Um ano da guerra: Governo do Paraná já acolheu 12 cientistas ucranianos
24/02/2023
A invasão russa na Ucrânia completa um ano nesta sexta-feira com um legado de imagens de bombardeios, prédios destruídos e mais de 40 mil mortos. Ao mesmo tempo diversas iniciativas globais foram criadas para dar esperança à população local diante da crise humanitária. Uma delas é promovida pelo Governo do Paraná, estado com o maior número de descendentes ucranianos no Brasil. O Programa de Acolhida aos Cientistas Ucranianos, idealizado por meio da Fundação Araucária e com o apoio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, já recebeu 12 pesquisadores e suas famílias. São vidas e histórias salvas da guerra. Essas pessoas encontraram no Estado a oportunidade de um recomeço atuando em parceria com cientistas brasileiros em universidades estaduais, no Instituto Federal do Paraná, na UTFPR, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, e na PUC-PR, Pontifícia Universidade Católica. Os cientistas que possuem mais de cinco anos de experiência em pesquisa recebem bolsa mensal de 10 mil reais e os que possuem menos de cinco anos de experiência recebem cinco mil e 500. O programa ainda conta com auxílio complementar de mil reais por dependente abaixo de 18 anos ou ascendente acima de 60 anos. O edital é de fluxo contínuo, ou seja, ainda pode receber mais algumas dezenas de bolsistas. Ao todo são 50 vagas disponíveis. Além dos 12 pesquisadores que estão no Paraná, outros 10 cientistas devem chegar ao Estado nos próximos meses. O presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig, destaca a importância do programa para essas famílias ucranianas.// SONORA RAMIRO WAHRHAFTIG.//
Uma das pesquisadoras que chegaram ao Paraná é a Lesia Zolota. Ela foi acolhida pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. A professora vai desenvolver uma pesquisa de levantamento e proteção ao patrimônio imaterial relacionado à imigração ucraniana no centro-sul paranaense. A ideia é que ela oriente dois mestrandos, atendendo aos alunos sobre aspecto cultural e jurídico do patrimônio ucraniano e, eventualmente, traduza essa pesquisa para artigos internacionais e deixe um livro sobre o tema. Há ainda pesquisadores na Universidade Estadual de Londrina, PUC-PR e UTFPR. Além das bolsas aos pesquisadores e auxílio aos seus dependentes, o programa conta com o edital institucional Universidades Amig@s: Acolhimento Extensionista aos Cientistas Ucranianos. Ele já conta com colaboradores selecionados e busca prestar acolhimento social em forma de apoio nas atividades cotidianas dos pesquisadores ucranianos e suas famílias. Já o Paraná Fala Idiomas, também iniciativa do Estado, ministra aulas online de português aos ucranianos antes mesmo deles chegarem ao Brasil. E para marcar esse programa, a Fundação Araucária, com apoio da UEPG, está produzindo um documentário para contar as histórias desses pesquisadores que estão sendo acolhidos pelo Estado. Mais detalhes em www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)
Uma das pesquisadoras que chegaram ao Paraná é a Lesia Zolota. Ela foi acolhida pela Universidade Estadual de Ponta Grossa. A professora vai desenvolver uma pesquisa de levantamento e proteção ao patrimônio imaterial relacionado à imigração ucraniana no centro-sul paranaense. A ideia é que ela oriente dois mestrandos, atendendo aos alunos sobre aspecto cultural e jurídico do patrimônio ucraniano e, eventualmente, traduza essa pesquisa para artigos internacionais e deixe um livro sobre o tema. Há ainda pesquisadores na Universidade Estadual de Londrina, PUC-PR e UTFPR. Além das bolsas aos pesquisadores e auxílio aos seus dependentes, o programa conta com o edital institucional Universidades Amig@s: Acolhimento Extensionista aos Cientistas Ucranianos. Ele já conta com colaboradores selecionados e busca prestar acolhimento social em forma de apoio nas atividades cotidianas dos pesquisadores ucranianos e suas famílias. Já o Paraná Fala Idiomas, também iniciativa do Estado, ministra aulas online de português aos ucranianos antes mesmo deles chegarem ao Brasil. E para marcar esse programa, a Fundação Araucária, com apoio da UEPG, está produzindo um documentário para contar as histórias desses pesquisadores que estão sendo acolhidos pelo Estado. Mais detalhes em www.aen.pr.gov.br. (Repórter: Felippe Salles)